No dia 25 de março, em Brasília, o deputado Moacir Micheletto afirmou que a tributação não pode matar uma atividade, principalmente, quando ela gera mais de 42 mil empregos diretos e é a principal fonte de carne consumida pela população mais pobre do Brasil. A afirmação foi feita por Micheletto ao defender, na Câmara Federal, a redução da carga tributária que incide sobre a avicultura.
"Se a alíquota do crédito presumido não for alterado de 60 para 80% nas aquisições de matérias-primas, principalmente o milho, teremos sérias implicações nos preços da cesta básica da população mais carente", disse.
O deputado explicou que já se observa, em várias regiões do País, a redução do alojamento nas granjas para diminuir a oferta e, com isso, melhorar o preço do frango para os criadores que operam no sistema de integração com os abatedouros avícolas. Segundo ele, no Nordeste, o preço do frango é o dobro das regiões Sul e Sudeste. "Enquanto o produto é vendido a R$ 1,30 na praça de São Paulo, o mesmo frango é vendido no Ceará ao preço de R$ 2,60 o quilo", informou.