No dia 25 de março, a FAEP realizou a última reunião sobre Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma série de eventos realizados em vários municípios do estado. Feito em parceira com os sindicatos rurais, o evento aconteceu no auditório da sede da Federação em Curitiba e reuniu, principalmente, diretores de sindicatos da região.
As reuniões, que começaram a ser realizadas em fevereiro, ocorreram nos municípios de Londrina, Maringá, Cascavel, Umuarama, Pato Branco, Guarapuava e Castro. Segundo o coordenador da Comissão de Negociação Estadual Trabalhista da FAEP, Francisco Carlos do Nascimento, os encontros contaram com uma participação maciça de dirigentes sindicais, empresas ligadas à agropecuária e cooperativas.
"Foi muito proveitoso porque nós tivemos a oportunidade de mostrar para os nossos dirigentes, para os nossos produtores rurais, para as nossas empresas agropecuárias e as nossas cooperativas, todas aquelas modificações que a legislação do trabalho tem feito nos últimos anos", disse.
Ao comentar sobre a importância da iniciativa, Nascimento lembrou que, há anos, a FAEP dá um atenção especial às questões relacionadas as CCTs e aos acordos coletivos de trabalho. Segundo ele, por meio das reuniões, foi possível esclarecer, ainda mais, tanto os dirigentes sindicais com maior experiência como aqueles que participam do sistema sindical há menos tempo. "Foi importante para reciclar os antigos e, também, para os novos aprenderem o que é convenção coletiva de trabalho e o que é acordo coletivo de trabalho", afirmou.
Autonomia - Ao falar sobre a importância das reuniões sobre CCT, enquanto orientação às lideranças sindicais, o coordenador da Comissão de Negociação Estadual Trabalhista da FAEP destacou a autonomia dos sindicatos rurais.
"Os sindicatos são autônomos. A FAEP, em momento nenhum, interveio em sindicato nenhum. Nós até temos, a título de sugestão, alguns modelos para eles. Mas, eles têm autonomia para fazer sua convenção coletiva de trabalho, discutir com seus associados, com seus produtores rurais, as peculiaridades da região de cada sindicato", disse.
Quanto à orientação às lideranças sindicais, Nascimento disse que é importante para que haja uma boa convenção para os empregadores, como também, para os empregados. "Uma boa convenção beneficia não só o empregador, mas também, o trabalhador. Nós orientamos no sentido de formar as Comissões de Conciliação Prévia, que a lei autoriza aos sindicatos.