O vazio sanitário vai vigorar entre 15 de junho a 15 de setembro deste ano. Nesse período não pode haver nenhum plantio, colheita ou manuseio inadequado de soja. Até mesmo as plantas voluntárias que nascem em beiras de estradas, caminhos e ferrovias, devem ser eliminadas, segundo determina a resolução da Secretaria da Agricultura. A medida visa evitar a proliferação da ferrugem asiática, doença que já causou prejuízos avaliados em R$ 3,82 bilhões à sojicultura brasileira na safra 2005/06.
O Paraná será o oitavo estado a adotar o vazio sanitário para a soja. A medida já foi implantada no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e São Paulo.
Os produtores que não cumprirem a resolução sofrerão as penalidades legais que podem chegar até à restrição de crédito rural e interdição da propriedade.
A Secretaria conta ainda com a ajuda do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) para campanha de conscientização junto aos produtores, sindicatos, cooperativas e representantes do comércio e da indústria. Representantes da assistência técnica pública e privada também deverão se envolver na orientação aos agentes de toda a cadeia produtiva da soja.