Vai até 30 de janeiro o prazo para inscrição no Programa de Desenvolvimento de Lideranças Sindicais 2008, promovido pela FAEP em parceria com o SENAR-PR e o SEBRAE-PR. O treinamento, voltado para os dirigentes dos Sindicatos Rurais do Paraná, pretende formar gestores e empreendedores que assumam papéis de liderança no desenvolvimento regional. É, ao mesmo tempo, uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. "A agropecuária é a base da economia paranaense e a maior parte das comunidades do interior depende do nosso setor. Cabe aos que atuam no sindicalismo rural um papel de liderança, de protagonistas das ações que levam ao desenvolvimento", afirma o presidente da FAEP, Ágide Meneguette.
Dirigentes de 102 sindicatos rurais vão poder participar da fase II do programa, iniciado em 2007. Haverá também novas turmas, da fase I, para cerca de oitenta sindicatos que ainda não se matricularam. Na primeira etapa os participantes, com apoio de técnicos do SEBRAE e da FAEP, fazem um diagnóstico da situação do sindicato. Em seguida, vêm a Curitiba para um treinamento em liderança. Por fim, cada sindicato constrói um planejamento estratégico para aprimorar os serviços prestados aos produtores.
Na retomada do programa, em 2008, aqueles que já passaram pela primeira etapa vão poder desenvolver sua capacidade de mobilização e negociação, vão estudar as possibilidades de parcerias estratégicas e aprofundar as noções sobre política agrícola e de governo. Tudo acontecerá em três seminários, dois de um dia e outro de dois dias, a serem realizados em cidades próximas.
O programa gira em torno de três grandes temas:
1-
Organização social, poder e participação política. Democracia, opinião
pública, sociedade e Estado, estado democrático de direito e o modelo
de desenvolvimento brasileiro no século XX.
2- Mobilização,
Negociação e Parcerias Estratégicas. Negociação e a necessidade de
parcerias estratégicas; visões estratégicas e operacionais de
funcionamento dos grupos, conselhos e colegiados em geral; critérios de
decisão grupal.
3- Política fiscal, monetária e cambial. Equilíbrio
orçamentário (déficits do governo) e a dívida interna; a inflação, a
poupança interna e as necessidades de investimento; os gastos do
governo e a ausência de poupança governamental; o problema da taxa de
juros; financiamento da produção e subsídios; políticas de seguro e
garantia de preços; os custos sociais da inflação.
Origem da dívida
externa e necessidade da poupança externa; taxa de câmbio, exportações
e a transferência de renda entre setores com a supervalorização do
Real; a necessidade de importação e o crescimento das exportações; as
negociações bilaterais e os blocos econômicos.