Foram iniciados os treinamentos de 81 profissionais do setor agropecuário, entre médicos veterinários e engenheiros agrônomos, que atuarão, como fiscais agropecuários, no Paraná. Eles foram contratos pelo Governo do Estado com o objetivo de reforçar o trabalho de defesa sanitária no Estado. Os treinamentos estão sendo realizados com apoio do SENAR-PR.
A iniciativa deve contribuir para a recuperação do status sanitário de área livre de febre aftosa com vacinação, perdido em 2005 em decorrência dos casos de aftosa registrados no Estado. O treinamento em Defesa e Sanidade Agropecuária começou na segunda-feira (10), em Curitiba, e durará 10 dias. Após esse período, os novos fiscais agropecuários iniciarão as atividades em campo. A nova equipe de fiscais agropecuários é incorporada ao conjunto de funcionários da Secretaria da Agricultura.
Entre os participantes da cerimônia que marcou a abertura do curso, estiveram o secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, do secretário da Agricultura, Valter Bianchini, o superintendente da FAEP, Luiz Antônio Digiovani, e o diretor-executivo do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado do Paraná (Fundepec-PR), Antônio Leonel Poloni. Durante a cerimônia, Poloni fez palestra, em nome do Fundepec-Pr, sobre a parceria público-privada em sanidade. O evento também contou com a presença de representantes de associações de produtores e de cooperativas.
Para Kroetz, em pouco tempo, o Paraná irá colher os frutos dessa iniciativa de reforçar a equipe de fiscalização agropecuária, cujo resultado deverá ser a abertura dos mercados internacionais. Segundo ele, a sanidade agropecuária é prioridade para o governo federal, principalmente no Paraná, que é líder na produção e exportação de frangos. "Em pouco tempo se destacará também na produção e exportação de outras carnes", disse.
O secretário nacional ministrou uma palestra sobre o funcionamento da Defesa Nacional Agropecuária. Ele explicou como ela age em sintonia com os estados. Kroetz ainda ressaltou a responsabilidade dos novos técnicos em relação à eficiência da sanidade agropecuária e falou da expectativa da sociedade quanto ao trabalho realizado por esses profissionais.