O deputado federal e vice-presidente da FAEP, Moacir Micheletto, destacou semana passada na tribuna da Câmara Federal o projeto Agrinho, desenvolvido há 12 anos pela FAEP e SENAR-PR, Sindicatos Rurais, com apoio de parcerios como Governo do Estado, Prefeituras municipais, Ministério do Trabalho, Receita Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Trabalho do Paraná, Previdência Social, Bancod o Brasil, Itaipu Binacional, e Dow Agrosciences.
Ele expicou aos deputados que a proposta do Programa Agrinho é facilitar em sala de aula o desenvolvimento de atividades ligadas à transversalidade, abordando temas importantes como saúde, cidadania, meio ambiente, trabalho, ética, pluralidade cultural e civismo, além de temas de interesse local. "Como vivemos numa era marcada pela competição, os jovens são cada vez mais exigidos para ingressar no mundo do trabalho, daí ser o foco do Agrinho a formação e qualificação profissional de seus alunos, preparando-os para o mercado e para a vida", afirmou Micheletto.
Ele citou artigo do professor da Unicamp Antônio Márcio Buainain, ao ressaltar que "a agricultura e o meio rural sempre foram o espaço da mão-de-obra desqualificada, do trabalho braçal e mal pago, e a produtividade do trabalho estava mais associada à mecanização, sementes e insumos que ao capital humano propriamente dito. Segundo o professor, essa situação começa a mudar e cada vez mais a rentabilidade da agropecuária está associada às habilidades do trabalhador". "É nesse cenário que se insere esses cursos administrados pelo Senar por esse Brasil afora, preparando jovens para esse mercado de trabalho, que se torna cada vez mais exigente", disse.
"Fiquei entusiasmado em saber que o Agrinho do Paraná ofereceu, este ano, mais de 230 cursos das mais diversas atividades rurais, desde a simples semeadura até a formação de empreendedores rurais e administradores, com conhecimento para elaboração de projetos da agropecuária. Para o próximo ano, serão realizados 6.600 cursos para 145 mil trabalhadores e produtores rurais em praticamente todos os municípios paranaenses", destacou Micheletto.
Segundo ele, a promoção de tais cursos é uma ação muito positiva, "merecedora de nosso apoio e de nossos aplausos. Afinal, o agronegócio brasileiro, apesar de todas as vicissitudes, cresce a olhos vistos". "O Agrinho pode contribuir para a eficiência e a expansão do agronegócio brasileiro", declarou.