Agrinho 2007 - Ano 12

Encerramento do Agrinho reúne
mais de mil pessoas em Curitiba

Premiação do Concurso Agrinho 2007 em Curitiba

Mais de mil pessoas participaram da cerimônia de premiação do Concurso Agrinho 2007, realizada na segunda-feira (26) no Restaurante Madalosso, em Curitiba. Caravanas vindas do interior do Estado reuniram crianças, pais, professores e representantes da comunidade escolar em uma grande confraternização que premiou 114 trabalhos dos 12 mil enviados ao Concurso deste ano.

Ao comentar os 12 anos do Programa, o presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette, lembrou que a iniciativa já formou uma geração de jovens que desde 1996 passaram pelo ciclo fundamental da escola pública. "A cada ano, 1,6 milhão de jovens e crianças são, de alguma forma, influenciados pelo conteúdo do Programa", disse.

Ágide Meneguette: O Agrinho é uma forma de preparar uma nova geração mais responsável

Meneguette ainda lembrou que todo ano o SENAR-PR revisa o Programa, buscando novas estratégias para aperfeiçoá-lo. "Este ano, ocorreu uma revisão ainda mais ampla, com uma alteração substancial no material e na metodologia", informou. Ele também lembrou que a atualização é uma constante em todo o material de formação profissional elaborado pelo SENAR-PR.

A entidade possui mais de 230 títulos de cursos que abrangem diferentes atividades rurais, desde qualificação técnica até gestão e empreendedorismo. "Este ano, serão realizados 6.660 cursos para 145 mil trabalhadores e produtores rurais em praticamente todos os municípios do estado", acrescentou Meneguette.  

Vice-governador Orlando Pessuti

O ano de 2007 marca também o ingresso da rede particular de ensino no Agrinho. No que diz respeito à rede pública, o Programa está presente em todo o estado. Na cerimônia de premiação, o vice-governador Orlando Pessuti destacou o trabalho da FAEP na construção do Agrinho. "Diante desses prêmios, só nos resta parabenizar todos que, direta ou indiretamente, envolveram-se nesse programa de responsabilidade social", disse.  

Pessuti ainda lembrou que o Agrinho foi criado pela vontade e força de várias entidades e pessoas. Ele aproveitou para destacar, principalmente, o envolvimento de alunos e professores. "Através desse programa, é possível fazer uma agricultura mais eficiente, eficaz e mais produtiva. A cada dia, temos condições e capacidade de estar recuperando e resgatando o meio ambiente em que vivemos", afirmou.  

Diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, reportou-se ao Agrinho como sendo o maior programa existente no País. "São 12 anos de amor pela agricultura, meio ambiente, ciência tecnológica e de profundo amor pelo Brasil", lembrou. Samek destacou a contribuição do Agrinho para a performance do Paraná no setor agropecuário do País. Segundo ele, o estado é responsável por mais de 25% de toda a produção agrícola brasileira e ainda ganha prêmios de preservação ambiental.  

Prefeito Beto Richa

O diretor-geral ressaltou a dedicação e a competência dos professores, bem como, a participação dos estudantes. "Em nome do meio ambiente, do nosso planeta, dos paranaenses, muito obrigado pela contribuição que dão ao nosso estado", disse. Samek também reconheceu a participação dos agricultores. Segundo ele, o Paraná e o Brasil devem muito aos produtores rurais. "Meu mais profundo reconhecimento aos agricultores, que fazem a transformação de um pedaço de terra, de um grão", enfatizou.

Ex-ministro Euclides Scalco

O prefeito de Curitiba, Beto Richa também prestigiou o evento, ressaltando o Agrinho como de vital importância. "Fico feliz de ver, todo ano, esse entusiasmo em todas as pessoas. É a coroação de um programa de sucesso. Ele estimula a conscientização em relação à importância do meio ambiente", comentou.  

Já o ex-ministro Euclides Scalco destacou que todo trabalho feito pelo Sistema FAEP reflete diretamente no desenvolvimento agropecuário do Paraná. "Se o Paraná hoje é um dos maiores produtores de grãos, e o seu agronegócio é o mais próspero, se deve a programas de formação do agricultor. Não existe paralelo no Brasil de um trabalho de formação como a FAEP faz. Ninguém reúne de 3 a 4 mil pessoas para fazer demonstração do que está realizando", comentou.