O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette, reivindicou providências urgentes que acelerem a implementação do Fundo de Catástrofe para o Seguro Rural. A reivindicação foi feita por meio de ofício enviado aos ministérios da área econômica no dia 19 de outubro.
No documento enviado ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, do Planejamento, Paulo Bernardo, da Fazenda, Guido Mantega, e à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, Meneguette lembra que o Fundo de Catástrofe é condição fundamental para o avanço do seguro rural, já que visa proteger o mercado segurador contra perdas financeiras decorrentes de eventos catastróficos. Principalmente, em caso de grandes prejuízos por conta da quebra de safra.
Segundo o presidente da FAEP, além de ser um grande instrumento de redução dos prejuízos provocados por situações adversas à produção e indutor de alta tecnologia, o seguro agrícola pode ser parte da solução para se evitar futuras prorrogações de dívidas dos produtores.
"A implementação do Fundo tornará o segmento de seguro rural atrativo para novas seguradoras e resseguradoras, trazendo uma série de benefícios em cascata, como massificação do seguro rural, pulverização dos riscos, redução do valor do prêmio, maior estabilidade na renda dos produtores e acesso facilitado ao crédito rural", afirmou.
Para Meneguette, o seguro é parte importante da política agrícola para promover a estabilidade da renda dos agricultores, sempre afetada por problemas climáticos e variações bruscas dos preços.
De acordo com o ofício, a criação do Fundo de Catástrofe tem sido discutida há, pelo menos, três anos. Ou seja, , desde a entrada em vigor da legislação que autoriza o governo federal a subsidiar o prêmio do seguro agrícola. "O governo mesmo tem afirmado que pretende implementar o Fundo de Catástrofe este ano, que já se aproxima do seu final", concluiu.