A FAEP convocou uma reunião com o setor de fumicultura para definir o posicionamento em relação ao projeto de lei n.º 3854, do deputado federal Adão Pretto, do Rio Grande do Sul, sobre classificação de fumo. O evento aconteceu na quarta-feira, 15, no auditório da Federação e reuniu representantes da Associação de Fumicultores do Brasil (Afubra), Federação da Agricultura e Pecuária do estado de Santa Catarina (Faesc), Federação dos Agricultores do Rio Grande do sul (Farsul), Ministério da Agricultura, Secretaria do Estado da Agricultura, Emater e representantes de sindicatos rurais patronais.
O projeto de lei é de 1997 e após alguns anos engavetado, deve ser encaminhado para votação no Congresso. Caso seja aprovado, o processo de classificação do fumo, hoje feito pelas indústrias, deverá acontecer a, no máximo, 100 quilômetros da propriedade. Apesar do projeto beneficiar os produtores, estes temem que os custos necessários para montar a infra-estrutura necessária para ander a tal mudança, acabe recaindo sobre eles. “O setor reconhece os benefícios do projeto, mas da forma como está hoje é contra sua aprovação. Precisa de adequações para evitar que o produtor seja onerado”, diz Jefrey Albers , do Departamento Técnico-Econômico da FAEP.