Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR e o Sindicato Rural de Campo Mourão, a prefeitura do Município de Farol promoveu, no dia 5 de julho, a solenidade de formatura com entrega de certificados de conclusão para a 1ª turma do curso Jovem Agricultor Aprendiz (JAA). Um público estimado em cerca de 300 pessoas, composto pelos formandos, pais, familiares e amigos convidados para o evento prestigiou a solenidade de colação de grau dos jovens com idade entre 14 e 18 anos.
Trinta e oito alunos divididos em duas turmas acompanharam, durante quatro meses, os conteúdos propostos nos módulos básico e específico, este último, selecionado de acordo com os interesses das turmas. Os encontros aconteceram nas dependências da Escola Municipal Eulália Carneiro de Campos, da comunidade rural de Martinópolis, sob a coordenação da agrônoma Greice Mamus.
A agrônoma, que presta serviços de instrutoria ao SENAR-PR, comentou que a metodologia do curso é adaptada de acordo com a realidade em que vivem os candidatos inscritos e demanda identificada em reuniões de sensibilização e nas durante as aulas. “A nossa proposta para os jovens do espaço rural tem muito claro que trabalhamos com sujeitos que retratam múltiplas identidades, em função da sua trajetórias de vida e trabalho. O intuito do projeto é fixar os jovens rurais em sua região, dando a eles condições de aprender mais sobre o papel e a importância da agricultura e pecuária, despertando interesse para que participem da administração da propriedade familiar, ao mesmo tempo incentivando que dêem continuidade aos estudos, demonstrando que somando conhecimentos poderão ter boas oportunidades no campo”, concluiu.
Durante o curso os formandos puderam realizar visitas técnicas-profissionais para conhecerem na prática o que aprendiam na teoria da sala de aula. Uma das mais recentes foi a visita realizada pelas turmas de Farol, Juranda e Araruna a uma propriedade rural que pratica o sistema orgânico de produção de alimentos, localizada em campo Mourão. Em conversa com os alunos, o proprietário Hélio Homanhuk explicou as peculiaridades do sistema orgânico, com maior ocupação de mão-de-obra, mas também apontou vantagens em termos de redução de custos de produção e melhoria de qualidade de vida para ele, familiares, funcionários e consumidores. Em todas as visitas, a preocupação foi levar ao conhecimento dos jovens alternativas de diversificação na agropecuária.