Um grupo de 45 empreendedores rurais de Cambará e
Bandeirantes (foto) viajou para Holambra I, no município de
Paranapanema, São Paulo, para conhecer de perto a
produção de rosas e crisântemos em estufa e
área descoberta. A visita técnica foi realizada com o
apoio da Federação da Agricultura do Estado do
Paraná (FAEP). De acordo com o instrutor Gumercindo Fernandes,
que presta serviços ao SENAR-PR, a viagem serviu como
subsídio para vários projetos de investimento que
estão sendo desenvolvidos pela turma da Fase um do PER neste
primeiro semestre na área de produção de
flores.
Um dado que chamou a atenção do grupo na etapa que
compreende o estudo de mercado de seus projetos é que o
Paraná compra 80% de flores de São Paulo. Situado
estrategicamente na divisa entre os dois estados, os produtores de
Cambará estão interessados em adaptar as tecnologias de
produção utilizadas em Holambra para a
produção aqui no Paraná. “É uma
alternativa para a pequena propriedade e a região tem solo,
clima e agricultores familiares qualificados para desenvolver esta
aptidão, e um mercado comprador que é próprio
Paraná”, observa Fernandes, lembrando que uma
empreendedora rural de Cambará, Magali Baroni já tem
implantado um projeto de plantio de rosas e que os resultados obtidos
estão acima da expectativa contemplada no Programa: “Esta
oportunidade gerada pelo PER, está incentivando outros
produtores a entrarem no negócio de flores”.
A decisão do grupo em realizar a visita nasceu da necessidade de
ver na prática como funciona e manter contato com um produtor de
flores. Na avaliação do instrutor, a viagem
“solidificou os conhecimentos do grupo” que teve a
oportunidade de verificar todas as fases do projeto que desenvolvem in
loco, desde o diagnóstico da propriedade até a
implantação do projeto. Foram vistos todos os itens sobre
a produção e comercialização de rosas
vermelhas, brancas, amarelas, crisântemos, cravo, kalanchuê
e strelizia, entre outras e a opinião é uma só:
“O entusiasmo é geral. Foi muito proveitoso, tanto no
aspecto técnico como de empreendedorismo”, conclui
Fernandes.