Técnicos da FAEP treinam
federações do Brasil na CNA

Representantes de 24 federações de agricultura de todo o País participaram, entre os dias 18 e 20 de junho, de um curso sobre preenchimento eletrônico da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), do formulário Ato Declaratório Ambiental (ADA) do Ibama, dos formulários para Cadastro de Imóveis Rurais do Incra e cálculo do número de Módulos Rurais para definir o enquadramento sindical. O evento aconteceu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA),em Brasília, sob a coordenação dos técnicos Luiz Antônio Finco e Altevir Getulio de Góes, do Departamento Sindical da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP).
Desde 1996, a FAEP detém um setor de cadastro fundiário funcionando dentro do Departamento Sindical. O técnico Luiz Antônio Finco explica que a “experiência acumulada neste período capacita os técnicos da Federação para este trabalho de grande responsabilidade”.
Foram 20 horas de curso, que incluíram vários exercícios de preenchimento da declaração de propriedade do Incra, por meio de um programa de computador adquirido pela CNA, que alerta o produtor rural sobre possíveis erros cometidos e informa a respeito do grau de utilização da terra (GUT) e grau de eficiência na exploração (GEE). Exercícios sobre o preenchimento da Declaração do ITR e o formulário ADA do Ibama foram realizados pelos programas de computador da Receita Federal e do Ibama, respectivamente. Já os exercícios sobre o cálculo do número de módulos rurais para efeito de enquadramento sindical (empregador rural ou não) foram feitos com base em manual elaborado pelo Departamento Sindical da FAEP.
O objetivo é que de posse nas novas informações, os técnicos das federações retornem às suas bases e trabalhem como multiplicadores junto aos funcionários dos sindicatos rurais de seus estados, que podem oferecer estes serviços ao produtor rural. “Aqui no Paraná, nós priorizamos a atualização dos funcionários dos sindicatos, para que possam trabalhar na defesa do produtor rural de maneira eficiente”, conclui Finco.