O deputado federal Max Rosenmann encaminhou à Polícia
Federal, semana passada, novas informações sobre as
irregularidades apuradas no processo de criação de
Unidades de Conservação (UCs) de araucárias no
Paraná e Santa Catarina. Denúncias anteriores resultaram
na abertura de inquérito que investiga denúncia de
formação de quadrilha por parte de dirigentes de
organizações não-governamentais (ONGs) e
funcionários do Ministério do Meio Ambiente e Ibama.
“Estamos pedindo a agilização das
investigações abertas após denúncia crime
que fizemos e onde apontamos que um grupo de ONGs ambientais se aliaram
a funcionários do Ministério do Meio Ambiente para
manipular o processo de criação de unidades de
conservação em benefício próprio”,
declarou Rosenmann em pronunciamento realizado na Câmara
dos Deputados no dia 14 de junho.
As ONGS estariam se valendo de
relações institucionais do processo de
criação de reservas para arrecadar dinheiro, com a ajuda
de funcionários comissionados do Ministério. Há
suspeita de que a demarcação de áreas venha sendo
feita de acordo com interesses das organizações,
incluindo o direcionamento de recursos públicos para essas
entidades. As áreas referidas equivalem a mais de 540 mil
hectares de UCs nos dois estados.
Prejuízos - Na prática, segundo o deputado, as cinco
unidades de conservação criadas não saíram
do papel. Na edição do dia 28 de maio, o jornal Gazeta do
Povo publicou matéria que cita a falta de critérios na
criação das unidades e os prejuízos causados. Os
produtores rurais locais estão entre os mais atingidos.
Além de impedidos de dar continuidade a suas atividades
econômicas, enfrentam a morosidade do Governo, que não
cumpre com os procedimentos esperados.
De acordo com o pronunciamento de Rosenmann, o Ibama admitiu que em
relação à desapropriação das
áreas não há recursos ou
dotação orçamentária para ressarcir os
donos. A lentidão do processo está gerando
insegurança em centenas de famílias que depende direta ou
indiretamente da produção das áreas atingidas.
“Na prática, existe hoje uma quadrilha ambiental formada
por ONGs ambientalistas e funcionários do Ministério do
Meio Ambiente, que têm ganhado verdadeiras fábulas com o
lobby ambientalista”, denuncia
Rosenmann.
No dia 20 de junho, o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, recebeu ofício do senador Wilson Matos, que comprova o seu desempenho junto ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para que sejam atendidas as reivindicações da entidade em relação ao registro e recadastramento de armas de fogo no Paraná.
De acordo com o documento, o senador solicitou ao ministro que examinasse a possibilidade de prorrogar o prazo para renovação do registro dessas armas. Matos justificou que, além da pouca divulgação sobre o limite do prazo, que encerra em 02 de julho, a população enfrenta dificuldade de toda ordem.
“Sobretudo no Paraná, onde a maioria dos municípios não dispõe de stands de tiro, nem tampouco de profissionais suficientes para realizar exames psicológicos exigidos”, afirmou. O senador também reivindicou a redução das taxas cobradas no recadastramento de armas de fogo.