De janeiro a maio deste ano, os norte-americanos compraram US$ 2,67
bilhões em produtos agropecuários do Brasil. Isso
representa um acréscimo de 5,1% em relação a igual
período de 2006, quando o valor importado foi de US$ 2,54
bilhões. A informação é da Agência
Brasil.
O segundo maior importador do agronegócio
brasileiro são os Países Baixos (Holanda), que compraram
US$ 1,99 bilhão (+34,3) nos primeiros cinco meses deste ano. Em
seguida, aparecem a China, com US$ 1,6 bilhão (+11,1),
Rússia, com US$ 1,21 bilhão (+22,1%), e Itália,
com US$ 1 bilhão (36,3%).
Os dados constam da balança comercial do
mês de maio do agronegócio, divulgada pela Secretaria de
Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). De janeiro a maio, o valor exportado pelo setor foi de US$ 21,7
bilhões, com incremento de 26,8% em comparação com
o mesmo período de 2006.
Os cinco primeiros países colocados no
ranking das exportações brasileiras do agronegócio
importaram US$ 8,53 bilhões de janeiro a maio deste ano. Essa
soma representa mais de 40% do total de divisas do setor nesse
período, de acordo com dados divulgados pela SRI.
Entre os demais países, o Irã foi o
que apresentou maior crescimento no valor importado: 89,2%.
Também de janeiro a maio deste ano, o agronegócio
brasileiro exportou US$ 705,9 milhões para o mercado iraniano,
contra US$ 373,1 milhões de igual período de 2006.
Igualmente expressivos foram os embarques de
produtos do agronegócio brasileiro para a Espanha: 64%. O valor
exportado totalizou, de janeiro a maio, US$ 687,4 milhões,
contra US$ 419,2 milhões do período anterior. As vendas
para os Emirados Árabes cresceram 56,5%, chegando a US$ 252
milhões. As importações de Portugal tiveram
acréscimo de 55,1%, totalizando US$ 232,3 milhões, e as
da França, 53,8%, alcançando US$ 681 milhões.
Nesses cinco meses, os setores que registraram maior
incremento nos embarques foram cereais, farinhas e
preparações (103,4%, passando de US$ 218,6 milhões
para US$ 444,5 milhões); sucos de frutas (78,3%, de US$ 580
milhões para US$ 1,03 bilhão); fumo e seus produtos (42%,
de US$ 468,9 milhões para US$ 666,5 milhões); complexo
sucroalcooleiro (39,6%, de US$ 1,8 bilhão para US$ 2,52
bilhões); e carnes (40%, de US$ 3,08 bilhões para US$
4,32 bilhões).