Curso para produzir pêssego e
ameixa com máxima qualidade

O curso é uma iniciativa do Grupo de Extensão, Ensino e Pesquisa
em Produção Integrada de Fruteiras (GEEPPIF) da UFPR
e do Ministério
da Agricultura em conjunto com o Sistema FAEP
e a Associação de
Engenheiros Agrônomos do Paraná.

A produção integrada de pêssego e ameixa, que busca uma fruta de máxima qualidade com redução do uso de agrotóxicos e do impacto ambiental, será objeto de um curso no Centro de Estações Experimentais do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Serão cinco dias de curso, de 25 a 29 de junho, e podem participar engenheiros agrônomos, técnicos e produtores rurais.

A produção integrada não dispensa o uso de agroquímicos, mas é altamente seletiva e criteriosa na aplicação dos defensivos, usados na menor quantidade 

possível e sempre acompanhados das boas práticas agrícolas. "Você não faz aplicações com calendário fixo; você monitora, escolhe produtos com menor impacto ambiental e assegura que o ambiente esteja protegido, mantendo também uma rastreabilidade da fruta, do campo à mesa do consumidor", diz Larissa May de Mio, professora de Agronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).



   O curso é uma iniciativa do Grupo de Extensão, Ensino e Pesquisa em Produção Integrada de Fruteiras (GEEPPIF) da UFPR e do Ministério da Agricultura em conjunto com o Sistema FAEP e a Associação de Engenheiros Agrônomos do Paraná. Está inserido num projeto maior, que envolve a aplicação das "Diretrizes de Produção Integrada no Paraná", de livre adesão, em linha com as prioridades contidas no Programa nacional de Fruticultura do Ministério da Agricultura.

A produção integrada consiste na produção econômica de frutas de alta qualidade, obtidas prioritariamente com métodos ecologicamente mais seguros, minimizando os efeitos colaterais

indesejáveis do uso de agrotóxicos, para aumentar a proteção do meio ambiente e melhorar a saúde humana. Além da aparência das frutas, o mercado tem exigido controle e registro sobre todo o sistema de produção, incluindo análises de resíduos de agrotóxicos nas frutas e estudos sobre impacto ambiental da atividade. O sistema permite rastrear toda a cadeia, desde as áreas de cultivo até a mesa do consumidor. Há ganhos ambientais e também econômicos para o produtor, com significativa redução do uso de agroquímicos.

No Paraná, o projeto de produção integrada iniciou com a cultura do pessegueiro em 2002 e atualmente já participam do processo outras culturas. O curso abrangerá temas relacionados ao cuidado com o meio ambiente, normas da Produção Integrada, regulamentação, aspectos técnicos de produção monitorada e ecologicamente viável, além da rastreabilidade e cuidados da colheita até a pós-colheita e comercialização.

"É a melhor forma de produzir no
momento", diz produtor da Lapa

Que vantagem tem o produtor em aderir à Produção Integrada de Frutas (PIF)? A resposta está na ponta da língua do produtor e agrônomo Paulo Fichinski Dunin: "Fico tranqüilo por que a minha mercadoria está dentro da melhor forma de produzir no momento". Ele cultiva pêssego, nectarina, ameixa e maçã numa propriedade na Lapa, região metropolitana de Curitiba.

Paulo Dunin observa que não há diferença visual com outras frutas, mas a produção integrada utiliza uma carga muito menor de defensivo agrícola, respeita a legislação ambiental e as normas trabalhistas. Quanto ao retorno 

de mercado – a valorização da fruta cultivada desta maneira – os produtores de maçã já estão colhendo os dividendos. A fruta sai com rótulo PIF e obtém um preço diferenciado. "Funciona como a certificação ISO 9000", compara a fitopatologista Larissa May de Mio.

Os ganhos comerciais dependem do marketing e da percepção dos consumidores de que aquela fruta oferece muito mais segurança alimentar e é resultado das melhores práticas agrícolas. Mas o ganho ambiental é imediato, assim como a satisfação de produzir "da melhor forma possível".

 

IV Curso de Produção Integrada com
Treinamento em PI pêssego e ameixa

PERÍODO
De 25 a 29 de Junho de 2007

LOCAL
Centro de Estações Experimentais do SCA da UFPR
Canguiri (CETREFA) - Rua Ivone Pimentel, nº 1000
(ao lado do antigo Parque Castelo Branco)

CONTATO/ INSCRIÇÕES
(41) 3354 4745 ou e-mail aeapr@terra.com.br

PÚBLICO ALVO
Engenheiros Agrônomos (inscritos no CREA com credenciamento).

Podem participar produtores e técnicos (sem direito a carteira de capacitação PIP) com recebimento de certificados de participação do curso.

VALOR DA INSCRIÇÃO
R$ 250,00 e 150,00 (Estudantes).

Com almoço incluso no valor da inscrição.


Boletim Informativo nº 960, semana de 11 a 17 de junho de 2007
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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