Cursos de colheita mecanizada de café, com derriçadeira mecânica costal, já podem ser agendados a partir do mês de junho para ir a campo no mês de julho.
A carga horária é de oito horas e o treinamento surge no
momento em que produtores de café passam por grande dificuldade
para contratação de mão-de-obra qualificada.
De acordo com o técnico do SENAR-PR, Johnny Fusinato Franzon, o
problema que é comum em todo o Paraná em várias
áreas no setor agrícola, está relacionado com o
aumento do cultivo de cana de açúcar e, por
conseqüência, o aumento de demanda de mão-de-obra:
“Muitos trabalhadores de outras áreas estão
migrando para o corte, plantio e outras atividades no setor
sucro-alcooleiro”.
A falta de trabalhadores gerou uma necessidade iminente de mudança do perfil da colheita do café. Como o café paranaense basicamente está instalado em solos com declives acentuados, a colheita mecanizada tratorizada ou colhedora autopropelida não é opção, mas a colheita com derriçadeira mecânica costal, vem sendo bem aceita e foi a alternativa encontrada por alguns produtores para suprir a carência de mão-de-obra: “O rendimento da colheita é entre três ou quatro vezes maior do que o da colheita manual”, explica Franzon.
No dia 11 de maio de 2007, foi realizada a atualização de instrutores nas áreas de café convencional e orgânico.
O evento aconteceu no município de Ribeirão do Pinhal, com grande apoio do Sindicato Rural local que cedeu espaço para realização do treinamento.
As práticas foram realizadas na propriedade da família da produtora rural Raquel Nader Resende Fraiz, que também foi coordenou o treinamento, possibilitando que os participantes utilizassem a situação real da propriedade na avaliação do custo da operação do uso da derriçadeira mecânica.