Câmbio
e alta dos insumos agrícolas A atual colheita poderia ajudar os produtores rurais a sair da crise de endividamento, depois de quatro safras acumula das de preços baixos e dívidas junto às instituições financeiras, cooperativas e fornecedores de insumos. Mas o que se vê é a corrosão de possíveis ganhos dos produtores por causa do câmbio e da alta dos insumos agrícolas. O presidente da FAEP, Ágide Meneguette, pediu providências para amenizar os impactos negativos da situação atual em carta enviada aos parlamentares do Congresso Nacional, ao secretário da Agricultura do Paraná e aos ministros da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Veja a seguir a íntegra do ofício. Senhor Deputado ... O setor agropecuário vive desde 2004 uma grave crise. São quatro safras acumuladas de preços baixos e dívidas junto às instituições financeiras, cooperativas e fornecedores de insumos e um panorama de produtores descapitalizados. Na atual safra, os preços internacionais dos produtos agrícolas estão superiores às médias históricas e são considerados ótimos pelo mercado, mas quando convertidos para o real, situam-se em patamares normais de preços nacionais, por conta do câmbio com o real valorizado frente ao dólar. A situação atual é agravada pelo aumento verificado nos preços pagos pelos produtores em alguns insumos como é o caso dos fertilizantes:
Apesar do câmbio favorável para as importações, ocorreram aumentos internacionais das matérias-primas, em dólar, como acontece com o cloreto de potássio que era importado por US$ 127,00 em 2002, incluído custo do produto e frete marítimo e atualmente paga-se pelo mesmo produto, nas mesmas condições, US$ 205,00. Afim de reduzir essa pressão sobre a produção rural, solicitamos que sejam tomadas providências que amenizem estes impactos e o setor possa buscar a normalidade pois estes fatores estão corroendo os possíveis ganhos dos produtores e perpetuando a crise do setor. Atenciosamente, Ágide
Meneguette
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Boletim Informativo nº 954,
semana 30 de abril a 6 de maio de 2007 |
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