Porto de
Paranaguá perde soja |
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As discussões judiciais acerca do transporte de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá mudaram a rota do produto paraguaio para exportação. Segundo matéria publicada no jornal Gazeta do Povo, ao contrário do que acontecia há cerca de quatro anos, a maior parte das quase 6 milhões de toneladas do grão que o país deve produzir este ano chegará ao mercado europeu e ao Oriente através dos portos argentinos, em especial Rosário. A carga parte de um porto fluvial, instalado no lado paraguaio do Rio Paraná, justamente na altura de Foz do Iguaçu. |
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A Pindó produz anualmente cerca de 150 mil toneladas de soja – 95% a partir de sementes geneticamente modificadas –, sendo 80% destinada ao mercado externo, principalmente para Europa e China. Com 560 associados, é a segunda maior cooperativa do Paraguai. A previsão para este ano é faturar US$ 40 milhões com a produção de soja, trigo, milho e girassol. O mesmo caminho segue a produção de soja das Colônias Unidas, cooperativa com sede em Obligado, também no Paraguai. A soja segue em barcaça até os portos argentinos de Rosário e Palmira. "O uso do Porto de Paranaguá traz dois problemas: a questão de manejo dos transgênicos e o alto custo do frete no Brasil. A Argentina, ao contrário, tem uma política organizada para atrair mercadorias, com impostos mais baratos." |
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Boletim Informativo nº 953,
semana 23 a 29 de abril de 2007 |
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