Produção
brasileira de soja será de |
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A produção brasileira de soja na safra 2006/07 deve chegar a 58,7 milhões de toneladas. É o que aponta relatório de abril/07 do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O documento reavaliou a produção do grão no Brasil que, anteriormente, tinha sido estimada em 57,0 milhões de toneladas. Com a reavaliação, houve um acréscimo de 1,8 milhão de toneladas. De acordo com o USDA, o consumo interno foi reajustado para 31,8 milhões de toneladas. As exportações estão previstas em 26,1 milhões de toneladas e os estoques finais passaram de 16,1 |
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milhões de toneladas para 17,6 milhões de toneladas. Para a Argentina, a estimativa de produção passou de 44,0 milhões de toneladas para 45,50 milhões de toneladas (+ 1,5 milhão de toneladas). O consumo interno argentino foi previsto em 36,5 milhões de toneladas e as exportações foram estimadas em 7,5 milhões de toneladas. Os estoques finais foram reajustados de 18,4 para 19,6 milhões de toneladas. Conseqüentemente, a produção mundial foi reajustada. Passou de 229,4 milhões de toneladas para 233,5 milhões de toneladas. O consumo mundial foi retificado para 225,5 milhões de toneladas e o estoque final passou de 57,5 milhões de toneladas para 61,0 milhões de toneladas. A relação estoque/consumo mundial é de 27%, a maior das últimas safras mundiais. O USDA manteve a estimativa da produção norte-americana na safra 2006/07 em 86,8milhões de toneladas e o estoque final passou para 16,7 milhões de toneladas. As exportações reajustadas para baixo, ficando em 29,4 milhões de toneladas. Com base no relatório do Departamento, o Brasil e a Argentina, juntos, já respondem por 45% da produção mundial de soja. Os Estados Unidos são responsáveis por 38% dela. Os três países produzem 83% da soja existente no Planeta. Com relação à China, o principal mercado mundial para a soja em grão, o relatório manteve a produção em 16,2 milhões de toneladas e as importações foram estimadas em 31 milhões de toneladas. Na Bolsa de Chicago, o reflexo do relatório do USDA, num primeiro momento, mostrou o mercado pressionado e tendência de baixa na abertura do pregão, em conseqüência dos estoques finais norte-americanos e mundiais, os quais ficaram acima do esperado pelo mercado. Um outro fator que contribuiu para este cenário diz respeito aos rumores de possibilidades de aumento na área de soja norte-americana na safra 2007/08. Os contratos para o primeiro vencimento (maio/07) encerraram o pregão a US$ 16,37/saca, apontando perda em relação ao fechamento do dia anterior (US$ 16,51/saca). Vale ressaltar que, mesmo com o dólar no seu menor valor nos últimos seis anos, os preços internacionais mostram-se atraentes. Haja vista que, aplicando o dólar de terça-feira (R$ 2,0280/US$), tem-se um valor de R$ 33,19/saca de 60 kg. Os contratos para julho/07 estão cotados a US$ 16,77/saca. Considerando o dólar vigente, o valor corresponde a R$ 34,00/saca de 60 kg. SOJA
Milho O relatório do USDA de abril/07 trouxe poucas alterações em relação ao relatório de oferta e demanda de março/07. A produção mundial na safra 2006/07 foi estimada em 695,8 milhões de toneladas. O consumo mundial foi estimado em 728,2 milhões de toneladas e exportações mundiais, em 87,8 milhões de toneladas. Os estoques finais na safra 2006/07 sinalizam um volume de 91,8 milhões de toneladas e a relação estoque final/consumo é de 12,6%. As modificações constantes do relatório de abril referem-se às estimativas para o Brasil, apontando uma produção de 49,5 milhões de toneladas contra 48,0 milhões de toneladas do relatório de março (+ 1,5 milhão de toneladas). As exportações permanecem estáveis em torno de 6,5 milhões de toneladas. Para a Argentina, o USDA prevê uma produção de 22,0 milhões de toneladas contra 21,5 milhões de toneladas constantes do relatório de março/07. Já as exportações passaram de 14,0 milhões de toneladas para 14,5 milhões de toneladas. Com relação aos Estados Unidos, o USDA reajustou o consumo interno norte-americano em 3,1 milhões de toneladas, passando de 241,5 milhões de toneladas para 238,4 milhões de toneladas. O estoque final passou de 19,1 milhões de toneladas para 22,3 milhões de toneladas. A produção e exportações foram mantidas em 267,6 milhões de toneladas de 57,1 milhões de toneladas, respectivamente. Também para o milho, o relatório foi considerado baixista em função dos estoques de passagem. Porém, no meio-pregão, houve reversão e as cotações encerraram em alta. Os contratos para maio/07 foram negociados a US$ 8,72/saca de 60 kg contra US$ 8,59/saca de 60 kg. O fator de sustentação reside nas condições climáticas frente à possibilidade de atraso no plantio de milho (safra 2007/08) e também aos boatos de áreas destinadas ao milho migrarem para a soja. O plantio de milho norte-americano encerra em 30 de maio. Daqui para frente, este mercado tende a se mostrar volátil e suscetível a qualquer fator referente às condições climáticas e área plantada. MILHO
Trigo – Safra 2006/07: O impacto do relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) foi de alta tendo, como pano de fundo, a redução dos estoques finais norte-americanos na safra 2006/07, os quais passaram de 12,8 milhões de toneladas para 11,5 milhões de toneladas (- 1,3 milhão de toneladas). A leitura do mercado foi de aumento do consumo interno e também das exportações norte-americanas, passando de 23,8 milhões de toneladas para 24,5 milhões de toneladas. Um outro fator que repercutiu na elevação dos preços foi a preocupação quanto ao clima (possíveis prejuízos que o frio poderá acarretar na safra norte-americana 2007/08). A produção mundial da safra 2006/07 foi estimada em 594,5 milhões de toneladas. Já as importações, em 108,9 milhões de toneladas. O consumo mundial foi projetado em 621,2 milhões de toneladas e as exportações mundiais, em 108,3 milhões de toneladas. O estoque final foi avaliado em 121,2 milhões de toneladas. A relação estoque final/consumo é de 19,5%. Referentemente ao Brasil, o USDA projetou uma produção de 2,2 milhões de toneladas e importações de 7,5 milhões de toneladas (safra 2006/07). Os contratos para o primeiro vencimento (maio/07) encerraram o pregão a US$ 168,19/t, contra US$ 164,43/t do fechamento do dia anterior. Uma elevação de US$ 3,76/t. TRIGO
Gilda
Bozza |
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Boletim Informativo nº 952,
semana 16 a 22 de abril de 2007 |
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