Histórias
que o Programa |
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Em eventos como o encontro realizado no último dia 4 basta andar pelos corredores do Expotrade para ouvir depoimentos de empreendedores e conhecer histórias onde há um toque do PER. São personagens de regiões e perfis diferentes, mas que têm em comum garra e vontade de crescer. Caso do empreendedor Archimedes Cabreira Filho, de Altamira do Paraná. Ele fez a primeira fase do PER em 2003, quando desenvolveu um projeto de semi-confinamento na pecuária de corte que foi implantado em sua propriedade e funciona muito bem, obrigado. A principal alteração é que antes do projeto ele trabalhava mais com recria e pouco com terminação. Com o diagnóstico e projeto concluídos, |
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viu que valia à pena fazer a terminação. É o que está fazendo e diz que está começando a dar resultado: "Melhorou em torno de 1% a renda da propriedade". |
A empreendedora Juliana Borges da Cruz, de Itaúna do Sul |
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mudança vai causar melhorias ou prejuízo". Archimedes conta que o Programa deu a ele uma visão mais crítica do agronegócio. "Muitas vezes a gente se iludia com o dinheiro que ganhava. O faturamento era alto, mas o lucro líquido era mínimo. A partir do Empreendedor Rural acabei com o que não dava lucro". O empreendedor tem outro projeto na manga. Sempre criou caprinos e ovinos para consumo, mas o contato com outros produtores e associações o fez enxergar o potencial da atividade e ele está começando a investir nesta área. "Hoje ainda não dá lucro significativo mas estamos vendo que tem grande possibilidades de dar certo na propriedade". |
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conta. Juliana começou a trabalhar na sericicultura de fato no início deste ano. Como a atividade tem um ciclo de 30 dias garante uma renda mensal e emprego de mão-de-obra familiar. Além disso, o mais comemorado por Juliana é que com o dinheiro do bicho-da-seda ela conseguiu quitar a dívida de financiamento da família, que abandonou o cultivo de mandioca. "Fiz novo projeto para ampliação da atividade. Entramos na linha de crédito do Pronaf e vamos aumentar área de amoras e barracão para ter produção contínua", explica. Juliana calcula que com duas caixas e meia de bicho-da-seda e um bom manejo ela consegue uma renda de R$1.500 até 2 mil reais. |
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A história do senhor Akira Kashiwaya de Douradina não é muito diferente. De origem japonesa, conta que passou por muitas dificuldades desde que chegou no Brasil: "Até recentemente vínhamos nos |
arrastando em dificuldades". Para ele o grande momento de mudança aconteceu quando ele conheceu o que chama de "a família SENAR". Começou com a Fase um do PER e fez outros cursos como Escrita rural e informática básica: "Eu não entendia qual era a ligação entre informática e agricultura no dia-a-dia, aí eu descobri". Conta que não tinha noção do que era empreendedorismo e hoje se orgulha de ter objetivos. Fez também as Fases dois e três do programa. "Achava que já sabia de tudo, mas estou começando a vida agora. Sem querer, vi que minha vida foi mudando. Minha família hoje está feliz". |
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Boletim Informativo nº 939,
semana 11 a 17 de dezembro de 2006 |
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