Pato
Bragado mostra maquete |
A turma do Jovem Agricultor Aprendiz de Pato Bragado, apresentou nos dias 26 e 27 de outubro, uma maquete ambientalmente correta na IV Mostra do Conhecimento - das escolas Públicas de Pato Bragado. A cidade, com aproximadamente 5.200 habitantes, essencialmente agrícola, possui duas escolas da rede pública que atendem juntas 1.200 alunos desde a pré-escola ao 3º ano do Ensino Médio. Na seleção para as turmas do JAA do segundo semestre Pato Bragado foi contemplada, e se organizou para efetivar a turma. A turma começou com 20 alunos e atualmente esta com 19. Todos os |
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participantes do JAA também são alunos do Colégio Estadual e durante a Mostra de Conhecimento (Feira de Ciências) se interessaram em apresentar a montagem de uma maquete representando uma propriedade ambientalmente correta. Os grupos ficaram responsáveis por áreas diferentes: casa e jardim, aviário, leiteria, enquanto outro grupo dedicou-se a fazer a estrutura. Irineu Feiden, que presta serviços de instrutoria ao SENAR-PR, acompanhou o processo: "Observei a dedicação e o empenho dos alunos para que a maquete ficasse pronta a tempo e estivesse toda certa. Foram usados materiais recicláveis para instalações, mudas de árvores para representar a Mata Ciliar e a Reserva Legal, e as instalações e barracões foram colocados a uma distância equivalentes ao tamanho real da maquete", conta. O trabalho também foi observado de perto por colegas da escola. Durante a apresentação na feira, os jovens tiveram oportunidade de exercitar a fala em público, aspecto que, de acordo com professores, melhorou muito após o JAA. O evento recebeu a visita do superintendente do SENAR-PR, Ronei Volpi, que ouviu da diretora-auxiliar da escola um exemplo do incentivo que o Programa leva aos jovens do campo: "Temos um aluno do primeiro ano, filho de agricultor, que já havia desistido da escola. Com a possibilidade de participar do JAA, ele voltou no segundo semestre e nenhuma de suas notas foi abaixo da média", relatou Luciane Schuster. Rosenmann quer revisão sobre unidades de conservação Dia 30, o deputado federal Max Rosenmann encaminhou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e à Comissão de Meio Ambiente da Câmara Federal, cópias da auditoria e do relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre falhas no projeto de criação das Unidades de Conservação de Araucárias do Paraná e Santa Catarina. Rosenmann diz não poder permitir "que servidores e dirigentes públicos atropelem a lei e os direitos do cidadão, passando por cima das comunidades envolvidas e da própria Constituição Federal, além de provocar prejuízos inestimáveis para toda a sociedade". O deputado quer providências do Governo Federal para tornar sem efeito as portarias do Ministério do Meio Ambiente e decretos presidenciais que determinaram a criação das Unidades de Conservação de araucárias nos estados de PR e SC. "Para que todas as irregularidades sejam definitivamente sandas e o processo seja refeito de forma a atender os princípios da legalidade e do interesse público", explica. Denúncia neste sentido tinha sido apresentada anteriormente, pelo deputado, ao Ministério Público Federal. Rosenmann enviou ainda cópias dos documentos do TCU para a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), ao Procurador Geral da República, Antonio Fernando de Souza e ao presidente do Ibama, Marcus Luiz Barroso Barros. Desde o início da proposta de unidades de conservação, o parlamentar denuncia erros e problemas relacionados à demarcação destas áreas. Segundo o deputado, tudo foi feito de acordo com "interesses de dirigentes de ongs ambientais, aliados à funcionários do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama". A movimentação incluiu a obtenção de recursos para essas entidades. Lembra Rosenmann, que os dirigentes responsáveis pela condução das unidades de conservação "deixaram de ouvir a população atingida pela demarcação dessas áreas e se utilizaram de manobras para impedir que os segmentos produtivos afetados diretamente pudessem participar das decisões". O TCU constatou falhas na realização das consultas públicas, visando identificar a localização, dimensão e limites mais adequados das unidades de conservação. Outro problema encontrado pela auditoria diz respeito à ausência de indicação dos recursos financeiros, humanos e materiais para implantação das UC. "Ou seja, não foram sequer previstos recursos no Orçamento para a indenização dos proprietários de áreas rurais a serem indenizados". |
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Boletim Informativo nº 936,
semana de 20 a 26 de novembro de 2006 |
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