Estados
livres de aftosa |
Apesar da Resolução Nº 61 da Secretaria de Defesa Agropecuária, de 06 de novembro, que considera finalizadas as atividades de saneamento conduzidas no Paraná para eliminação dos focos de febre aftosa, o estado deve continuar a enfrentar barreiras no comércio interestadual e internacional. A mesma resolução que deu como satisfatório o trabalho de eliminação dos focos da doença, considera também que é prerrogativa de alguns estados manter medidas de precaução em relação ao Paraná. Quanto aos países importadores, o relaxamento das sanções pode acontecer pontualmente, mas depende na maioria dos casos do reconhecimento de área livre pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Assim, mesmo com a resolução, o Paraná não volta imediatamente à condição anterior à crise da aftosa. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia e Acre – estados oficialmente livres da doença – só autorizam a compra de carne paranaense desossada.
Candidata
à área livre, Angola Notícia
transmitida pela Agência Angola Técnicos do Instituto dos Serviços de Investigação Veterinária do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural percorrem a última das cinco regiões do País, na província do Kuando Kubango, para recolher amostras do gado bovino local. As coletas são para exames de averiguação do vírus da febre aftosa entre os animais avaliados. A coleta do material já foi realizada nas outras quatro províncias do País, em Bengo, Malanje, Kwanza Norte e Kwanza Sul, este ano, todos com resultados laboratoriais negativos para a presença do vírus da doença. Falta agora apenas recolher e analisar as espécimes da província do Kuando Kubango, para se declarar a inexistência da doença na pecuária de Angola. A coleta e sorologia são exigências da Organização Internacional de Sanidade Animal (OIE), para que Angola possa se candidatar ao reconhecimento de país livre da doença. O vírus da febre aftosa é altamente contagioso. Sua ocorrência causa perdas econômicas para os países, devido a necessidade do abate sanitário dos animais contaminados. Angola não regista surtos de febre aftosa desde 1974. Mas a vizinhança geográfica com países africanos que têm registro de casos da doença nos últimos anos, como as repúblicas da Namíbia, Zâmbia e Botswana, levou as autoridades angolanas a estabelecerem um plano interno de controle de tráfego de animais, vigilância e prevenção à doença no país. |
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Boletim Informativo nº 936,
semana de 20 a 26 de novembro de 2006 |
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