Cursos do
SENAR-PR enfatizam |
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quatro anos de sua criação, o programa se aproxima da maturidade, |
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O Paraná é o estado brasileiro com o maior recolhimento de embalagens de agrotóxicos, mas como ponto negativo apresenta o maior número de embalagens não-lavadas. Com base nisso, os cursos do SENAR-PR enfatizam cada vez mais a importância da tríplice lavagem e destinação final das embalagens. Uma das estratégias para buscar melhoria nesses índices é possibilitar o aumento no número de cursos relacionados a essa área. Entre os dias 12 e 15 de setembro, o SENAR-PR promoveu no Centro de Treinamento Agropecuário de Ibiporã a formação de 22 novos instrutores para aumentar o atendimento dos cursos de aplicação de |
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agrotóxicos (costal manual e tratorizado de barras): "Estamos colocando mais instrutores em campo para atingir um maior número de produtores e trabalhadores treinados", comenta o técnico do SENAR-PR, Johnny Fusinato Franzon. Conforme legislação vigente (lei 7802/89, decretos e normativas) há a obrigatoriedade de devolução de embalagem de agrotóxico após seu uso num período máximo de 12 meses depois da compra ou 24 meses, em caso de uso fracionado (não for utilizado todo o produto de uma vez). No momento da devolução, a embalagem terá que apresentar sinais de estar lavada (tríplice lavagem ou lavagem sob pressão). De acordo com Franzon, a análise é visual: "Todos os agrotóxicos têm cor e quem recebe verifica se há resíduo na embalagem". No caso de haver resíduos, o produtor recebe um recibo de entrega onde fica registrado o número de embalagens encontram-se não lavadas, podendo ser autuado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), como já vem acontecendo em algumas situações. Dados INPEV – De acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV), o sistema brasileiro de recolhimento de embalagens é o mais eficiente do mundo. Em 2006, houve crescimento de 11% no processamento de embalagens de defensivos agrícolas. O Brasil é líder mundial na destinação de embalagens vazias de produtos fitossanitários. Nos nove primeiros meses deste ano, foram destinadas 15,2 mil toneladas de recipientes, volume 11% maior do que as 13,6 mil toneladas recolhidas ano passado. Após quatro anos de sua criação, o programa se aproxima da maturidade, marcado pelo constante trabalho de agricultores, indústrias (representadas pelo – INPEV), canais de distribuição e poder público. Nos últimos 12 meses (entre setembro de 2005 e setembro de 2006), foram processadas 19,4 mil toneladas de embalagens vazias no país. Os índices brasileiros são maiores que o total destinado pelos 30 países no mundo que possuem um programa para o descarte de recipientes de produtos fitossanitários. Enquanto as 350 unidades de recebimento do Brasil destinam 84% das embalagens primárias que foram colocadas no mercado, o Canadá destina 70%, a Alemanha chega a 55%, a França destina 40% e os Estados Unidos, 20%. |
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Boletim Informativo nº 935,
semana de 13 a 19 de novembro de 2006 |
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