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Os produtores rurais estão diante de um novo desafio: desenvolver uma atividade que possa agregar valor à propriedade rural e estimular os negócios do campo. Essa atividade é o turismo rural. Recentemente, o Senar Paraná e o Sindicato Rural de Toledo, com a participação da Emater, promoveram um curso voltado específicamente para esta prática que vem chamando a atenção e formando núcleos integrados de turismo em diversas regiões do Brasil. |
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Entretanto, para atrair é preciso ter bem claro o foco de atuação em que se pretende investir. "O turismo rural tem várias opções de trabalho, desde a demonstração de uma unidade produtiva tradicional ou uma unidade tecnológica a um atrativo natural", revela o prestador de serviços de instrutoria, Renato Stefanoski. Esse grupo de Toledo formado por produtores rural recebeu orientações teóricas e práticas com a realização de visitas técnicas à propriedades rurais que possuem tais atrativos. Uma das áreas foi a da família Dal Maso, em Linha Acaray. Lá, todos os detalhes decorativos, ambiente de recepção de visitantes e o orquidário formam um conjunto de atrativos para se conhecer e visitar. "Nessa propriedade, o principal atrativo é o orquidário. Em outros empreendimentos as pessoas terão que melhorar e verificar como recepcionar o turista", disse Stefanoski. A família Dal Maso recebe visitas de colecionadores de orquídeas de diversas regiões do Brasil, além de argentinos e paraguaios. Ana Maria Dal Maso investe há seis anos na produção de orquídeas. "Sempre gostei de flores. E como precisava de algo para preencher meu tempo na parte da tarde, resolvi investir em orquídeas. Como tudo leva um certo tempo para demonstrar se é rentável ou não, posso dizer que, no momento, que é bem lucrativo", declara. Para divulgar o orquidário e sua produção, a empresária participa de feiras do genero que elege como as principais. Por enquanto, a propriedade rural demonstra apenas as orquídeas. Mas começa a desperar o interesse em desenvolvedr outras atividades, ampliando o leque de opções. Um outro foco que começa a ser estimulado é de aproveitar o local aprazível para o contato com a natureza. O próximo investimento deve ser voltado à produção de uvas. Explica ainda o instrutor do curso, que não é só a propriedade rural que tem de ter outros atrativos para o turismo, mas também a região onde está localizada, levndo-se em conta o conceito de turismo rural integrado. " É importante envolver todos os produtores dentro de um roteiro. Dificilmente uma pessoa vai conseguir atrair só para a propriedade dela para ver uma unidade produtiva. Tem que ter algo mais", observa Rodolfo Stefanoski. Nos eventos em que o turismo rural tem sido o foco de discussão, nota-se que ele só acontece quando os roteiros são formados. Quer um exemplo? Um pacote turístico para a visita técnica no segmento de bovincultura de leite. Os visitantes conhecem determinada propriedade rural que desenvolva a atividade, receba bem os visitantes e ofereça um belo café colonial. Assim, termina por agregar valores com a produção de leites, queijos coloniais, pães, bolos, doces e tantas outras delícias. Depois, segue-se a visitação que pode ser feita na própria área ou em propriedades em que se almoça o prato típico do município ou da comunidade rural, e conhecem outros pontos turísticos localizados na área rural ou na cidade. Mas antes, é claro, é preciso conhecer a realidade para traçar um plano turístico. O Senar PR tem uma série de oportunidades para treinar os produtores. O turismo rural é uma delas, que pode ser fonte de renda para agregar cda vez mais ao produtor rural. "É dessa forma que fazemos este treinamento, começando por um diagnóstico da realidade local e regional, mostrando que existem mais alternativas na exploração agropecuária", comenta o instrutor do curso. Este grupo de participantes sai na frente de outras iniciativs do gênero, uma vez que avalia o potencial efetivo de desenvolver o turismo rural. |
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