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É na roda de chimarrão que a família Maraschin, de Toledo, define os rumos da propriedade e dos negócios. O casal Pedro e Rosinei Maraschin e o filho Jean Carlos fizeram a Programa Empreendedor Rural e seguem via de regra o planejamento por meio de projetos antes de qualquer tomada de decisão na propriedade. A família administra uma área de 24 hectares onde a principal atividade é a suinocultura, complementada com o plantio de soja e milho. Eles contam que muita coisa mudou a partir do |
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primeiro curso De OLHO na Qualidade Rural, feito há cinco anos. Também fizeram cursos de mecanização agrícola e aplicação de agrotóxicos, entre outros, mas são unânimes em dizer que o PER foi o curso que teve maior peso para eles. "Hoje não fazemos nada sem um projeto e não nos baseamos apenas em um, fazemos dois ou três e depois decidimos qual seguir", explica Rosinei. A história desta família começou há 13 anos com 150 porcos. Atualmente eles têm 900 matrizes produzindo e estão construindo nova instalação para abrigar mais mil matrizes. O sucesso tem receita. Pedro Maraschin conta que no início as rodas de chimarrão eram provocadas para possibilitar o diálogo e hoje acontecem naturalmente. O produtor enxerga na esposa e filhos parceiros dentro da empresa rural. "A idéia é que no futuro, mesmo com os filhos casando, continuemos trabalhando juntos, sempre administrando a propriedade como empresa". O filho Jean Carlos, 20 anos, é aluno do terceiro ano do curso de Veterinária. O irmão Jhonny faz administração voltada ao agronegócio e, mesmo morando fora, participa das decisões da família. Jean é o responsável pelos projetos que se tornou uma de suas principais ferramentas de trabalho. "Hoje eu demoro uma hora e meia, duas horas para fazer um projeto que antes eu levava semanas", conta Jean que, inclusive, ajuda outros produtores da região em projetos de investimento. Baseada na metodologia a família vem tomando uma série de decisões. "Para 2007 fizemos um projeto para implantar mais uma granja de matrizes", comenta Rosinei explicando que o projeto foi escolhido entre três por se mostrar mais viável. Além deste, estão em andamento o projeto da central de inseminação de suínos já implantada na propriedade beneficiando outros produtores da região e um de ovinocultura para o qual já foram adquiridas as matrizes. A família aguarda a conclusão de um frigorífico na região para dar continuidade às instalações. Pedro Maraschin aponta a união da família e divisão de responsabilidades como fator fundamental para conseguir driblar a crise. "Usando o conhecimento que a gente tem, organização e estratégias diferentes, tivemos jogo de cintura para não quebrar". Reconhece que os cursos do SENAR-PR influenciaram bastante. "Com eles, conseguimos colocar no papel o que a gente quer e analisamos juntos. Três ou quatro pessoas pensando, trocando idéias, facilita bastante". Rosinei resume: "Hoje vemos a propriedade como empresa e trabalhamos como empresários". |
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Radar | |||||
Uma das questões levantadas na pesquisa que monitora os resultados do PER está relacionada às modificações que o programa provocou no empreendedor em termos de participação na comunidade. As cinco respostas mais freqüentes em ordem decrescente foram: Transmite informações Não modificou Relacionamento na comunidade Realização de cursos Ativação de outras associações
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Boletim Informativo nº
932,
semana de 16 a 26 de outubro de 2006 |
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