Apoio do
Banco do Brasil fortalece |
|
O Banco do Brasil formalizou parcerias para incentivo à caprinocultura na região sudoeste do Paraná. O anúncio foi feito durante a 3ª Festa Sudoestina do Cabrito Boer, realizada no dia 12 de outubro. Uma reunião entre representantes do Banco, Associação dos Caprinocultors do Paraná – Capripar e instituições ligadas à indústria, comércio e agropecuária no sudoeste, realizada no dia 4 último, foi o ponto de partida para a instalação do DRS – Desenvolvimento regional Sustentável, uma estratégia proposta pelo Banco do Brasil e definida junto com os diversos parceiros envolvidos, para alavancar alguma atividade que seja compatível |
|
com a região, propondo desenvolvimento em toda a cadeia produtiva. De acordo com dados da Capripar, a associação reúne 79 produtores na região sudoeste, além de um potencial de outras 53 mil propriedades rurais que podem vir a ingressar na atividade. "A finalidade é que a região seja um polo produtor de cabrito Boer, que é específico para a produção de carnes", comenta Aryzone Mendes de Araújo, presidente da Capripar, e complementa: "Se nós conseguirmos fazer uma parceria forte, para fazer acontecer, nós não temos dúvida nenhuma de que o êxito será total". |
Frigorífico com linha própria de abate |
|
da atividade proporciona mais qualidade na aplicação do crédito e maior segurança para as partes envolvidas", explica José Altair Chemin, da equipe de DRS do BB. Um dos quesitos que pesaram na formalização do convênio foram as ações de formação profissional desenvolvidas na região. De acordo com informações da Capripar, desde novembro de 2005, quando foi realizado curso piloto do SENAR-PR em Caprinocultura, mais de 250 pessoas envolvidas na atividade participaram de novos treinamentos. Além disso, a associação vem priorizando convênios com instituições de pesquisa para oferecer estágios para profissionais, dias de campo e criação de banco de dados com base na realidade do Estado. Na prática, a estrutura deve funcionar com propriedades-referência que servirão como fornecedoras de matrizes de qualidade (animais adaptados às condições regionais). Os condomínios de terminação vão receber animais de pequenas propriedades, sem condições de alojamento dos animais depois do desmame até o abate, o que serve de garantia de carcaças padronizadas, com influência direta no processamento e qualidade da carne. Já existe um frigorífico com linha própria de abate instalado em Capitão Leônidas Marques e em 120 dias deve estar em operação a Planta 2, local com sala de processamento, cortes e beneficiamento de carnes, viabilizado pela Coopercarnes, cooperativa que reúne 24 caprinocultores: "A cooperativa nasceu da idéia de produtores rurais com o objetivo de produzir carne de cabrito de forma organizada, sustentável e com qualidade". |
|
|
Boletim Informativo nº 932,
semana de 16 a 22 de outubro de 2006 |
VOLTAR |