Integração Lavoura
Pecuária: |
Neste número do Boletim da FAEP publicamos a terceira entrevista com os professores da UFPR, Aníbal de Moraes, Adelino Pelissari e Claudete Lang , sobre o Sistema Integração Lavoura Pecuária - ILP. As outras entrevistas foram feitas em março, no Boletim número 905, e julho, Boletim 920, disponíveis na internet. A Integração Lavoura Pecuária é um sistema já adotado por muitos produtores. Mas ainda existem dúvidas sobre as etapas e procedimentos adotados por alguns. Os tópicos das entrevistas são coinci- |
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dentes com atividades de cada época. Estamos na fase de transição inverno/primavera, hora de algumas atividades importantes. Também é bom lembrar que o produtor que optar pelo sistema ILP e fizer uso dos recursos para soja, por exemplo, que são de R$ 300.000 por produtor, tem a possibilidade de ampliar este limite em até 15%, mantendo taxa de juros de 8,75%. Seguem no final, os endereços eletrônicos dos professores para contato, caso surjam dúvidas. ------------------------------------------- |
1. Quais devem ser as
prioridades nesta época do ano, com relação ao sistema Integração
lavoura Pecuária? |
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2.
Há necessidade de cultivo de opção para silagem, visando o período de
outono de 2007? |
melhor estudar outras alternativas como o uso da cana-de-açúcar , pastagem diferida, suplementação com resíduos agrícolas. Um dos trabalhos de pesquisa que desenvolvemos, envolvendo suplementação de animais em pastejo, mostrou que em períodos críticos no inverno, onde a pastagem de azevém encontrava-se com baixa disponibilidade de massa, o uso de 0,5 % de suplementação com quirela de milho garantiu a manutenção de 1 kg de ganho diário dos animais em pastejo. Esta prática é mais viável do ponto de vista econômico, mas tem seu uso limitado à períodos críticos, de média duração, (enquanto se pode contar com uma presença ainda que limitada da pastagem de inverno). |
3.
O que deve ser feito com relação à pastagem de verão que irá abrigar
os animais após a saída destes da pastagem de inverno? |
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Paraná, onde as temperaturas baixas do solo reduzem a taxa de mineralização da matéria orgânica e, em conseqüência, a liberação do nitrogênio essencial para promover o novo crescimento da pastagem. Um outro cuidado é respeitar o momento ideal de acúmulo de folhas e manejar a pastagem de acordo com suas características morfológicas e estruturais, que permitam atingir uma melhor eficiência de utilização. 4. Neste ano tivemos a
forte estiagem que atrasou o desenvolvimento da pastagem de inverno. O que
poderia ser feito no futuro, como medida de segurança para um problema
como este? |
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associadas à qualidade da dieta dos animais e no outono esta queda passa a ser acentuada por conta da baixa digestibilidade das pastagens de verão em razão do elevado acúmulo de colmos e material morto na sua estrutura. Um manejo mais criterioso pode reduzir estas mudanças estruturais tão acentuadas e ajudar a manter um ganho por animal mais elevado neste período.
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Boletim Informativo nº 931,
semana de 9 a 15 de outubro de 2006 |
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