Espaço
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Empreendedor busca
informações |
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Já faz parte da rotina dos empreendedores rurais de todo o estado a organização de grupos para visitas técnicas com o intuito de se atualizar, ampliar conhecimentos e conhecer projetos de colegas que implantaram seus projetos desenvolvidos durante o PER. O Programa em suas três etapas procura incentivar este tipo de atitude que vem encontrando grande receptividade entre os participantes. |
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Empreendedores da Fase três também estão se mobilizando. A turma de Bandeirantes visitou exposição agropecuária em Cornélio Procópio no dia 30 de agosto. O interesse era obter informações para projetos de produção de biodiesel. O grupo de Arapongas esteve na Expotécnica de Sabaudia. O projeto do grupo é produção de madeira para indústria moveleira. Durante a feira fecharam parceria com o Sindicato da Indústria Moveleira de Arapongas – SIMA. Na última semana representantes do sindicato fizeram palestra ao grupo sobre produção de madeira, discutiu-se quantas |
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mudas caberia ao produtor e em breve
será fechado contrato entre as partes para compra futura da madeira. |
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Fase 1 de Londrina visita IAPAR |
No início do mês, durante o módulo que discute o papel das instituições agropecuárias (Fase 1 do PER), o grupo de Londrina optou por uma aula prática e organizou uma visita à sede do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR. Durante a visita, o foco principal, de acordo com os interesses do grupo, foi obter maiores informações sobre produção agroflorestal. De acordo com o instrutor Gumercindo Fernandes, que presta serviços ao SENAR-PR, existe uma série de projetos sendo desenvolvidos nesta área. A novidade foi conhecer as projeto de Seringueira a que o IAPAR se dedica há 18 anos tendo conseguido desenvolver variedades adaptadas às condições de solo e clima do |
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Paraná. A turma ficou tão entusiasmada com os resultados da pesquisa que uma das empreendedoras pensa em reservar 10 alqueires de sua propriedade para o plantio da espécie.
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Os empreendedores rurais da Fase três de Cornélio Procópio conheceram as instalações de produção de leite "A" da também participante do curso Tieko Endoh. Com isso, o instrutor Célio Marques reforça na prática os conteúdos discutidos durante os encontros. Tieko, filha de produtores rurais, está na propriedade desde 1965 e antes disso trabalhava como professora em Cornélio Procópio. Nos anos setenta começou a criar vacas para a produção de leite, mas após o primeiro apogeu, a atividade foi ficando inviável. Mesmo entregando leite com qualidade para "B" não obtinha margem adequada com o valor pago pela cooperativa. O desafio de um |
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dirigente da Associação dos Criadores de Gado Holandês, inspirou Tieko a se dedicar à produção de leite "A" a partir de 1994. Investiu em material genético de alta qualidade, máquinas, estábulos e alimentação e também na marca "Du Campo". Inicialmente vendia seu leite "A" pelo preço de leite "C" na região circunvizinha, mas com a expansão do mercado conseguiu alcançar preço superior. Hoje sua comercialização é em torno de 2500 litros diários, sendo uma parte desta direcionada ao programa "Leite da Criança" do governo estadual. Também produz iogurte com a mesma marca. A produtividade alcança 45 litros por animal no auge da lactação, mantendo um mínimo de 15 litros antes da parição. A filha zootecnista e o filho veterinário estão na equipe de trabalho que conduzem a atividade. Os investimentos realizados ao longo dos anos foram na sua maioria efetuados a partir de recursos próprios. O planejamento é sempre para um período de 10 anos e há planos de expansão para dobrar a produção atual, porém são necessários muitos investimentos em infra-estrutura. Hoje, com essa atividade, Tieko que é a gerente geral, afirma estar feliz em poder empregar quase trinta pessoas . Aos integrantes do grupo de empreendedores da Fase três ficou o exemplo e a certeza de que para desenvolver empreendimentos sérios, se faz necessário muita dedicação, disciplina, planejamento, gestão, e sobretudo, coragem para correr riscos.
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Radar |
De acordo com a
pesquisa que acompanha os resultados do PER em campo, do total de
entrevistados, 56% responderam que suas responsabilidades aumentaram
dentro da estrutura familiar após o treinamento. Para 42% a posição
permaneceu a mesma e para o percentual restante as responsabilidades
diminuíram. As mudanças provocadas pelo PER em termos de
rsponsabilidades nos negócios são importantes para quebrar a estrutura
patriarcal da família rural, permitindo maior igualdade de
oportunidades para os filhos e entre homens e mulheres por ocasião de
formarem seus próprios negócios e conquistarem emancipação
econômica. A divisão de responsabilidades também proporciona maior
eficiência administrativa das empresas rurais, mudanças importantes
para fixação dos membros da família no meio rural. |
História |
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No dia 18 de abril de 2005 o Programa Empreendedor Rural deu início à terceira etapa de suas ações, a Fase de desenvolvimento de lideranças. Uma teleconferência com o economista que integrou a equipe econômica do governo FHC, José Roberto Mendonça de Barros marcou o ponto de partida de uma série de encontros quinzenais para 39 turmas e 660 participantes em todo o estado. |
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Boletim Informativo nº
928,
semana de 18 a 24 de setembro de 2006 |
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