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Veteranos da regional leste
se reúnem em Paranaguá

Participantes da Fase três do PER se reuniram em Paranaguá no último dia 8, para novo encontro após o término do treinamento. A idéia do grupo que reúne empreendedores de São José dos Pinhais, Araucária, Campo Magro, Balsa Nova, Curitiba e Paranaguá é que estes encontros periódicos se firmem e aconteçam a cada três meses, pelo menos. Na opinião da instrutora Fabíola Weinhardt Jazar, este é um mérito do grupo: "Manter isso depende muito da turma. Tem que querer e estar unida".

Por enquanto a turma está tendo sucesso. O pri-

meiro encontro aconteceu em São José dos Pinhais em 18 de março deste ano e o próximo já tem data certa para acontecer. Será em um sábado, 16 de setembro, em Balsa Nova. A instrutora explica que os eventos renovam a motivação do grupo e que ao final de uma reunião a data do próximo encontro já fica marcada, o que talvez ajude a explicar a continuidade dos eventos.

Mas a comunicação do grupo não fica interrompida durante os meses de intervalo. De acordo com a instrutora os empreendedores trocam e-mails com freqüência ou telefonam, mantendo o grupo sempre atualizado sobre o que está acontecendo. Assim como aconteceu em São José dos Pinhais, a reunião realizada em Paranaguá funcionou como uma visita técnica onde os empreendedores conheceram alguns das potencialidades locais. Fabíola explica que boa parte dos projetos do grupo está relacionada a turismo rural e essas visitas contribuem muito, tanto no sentido de novas possibilidades quanto no sentido de observar realidades diferentes entre os municípios.

Em Paranaguá, os empreendedores fizeram um tour pelos pontos turísticos e provaram da culinária típica em um almoço servido no sítio que serviu de sede para as reuniões da Fase três do grupo e cujo proprietário é veterano do PER. A instrutora avalia que os encontros têm sido fundamental como forma de trocar experiências e compartilhar novas conquistas na implantação dos projetos; "Senti muito entusiaismo, a maioria não conhecia Paranaguá".

Eduardo Kichilevisz é de Balsa Nova. Participou dos encontros anteriores e será um dos anfitriões na visita agendada para setembro. O empreendedor aprova e participa da iniciativa do grupo porque acredita que além da troca de conhecimentos que essas reuniões geram, mantêm a mente dos empreendedores aberta a novas perspectivas: "É interessante, uma outra visão do negócio".  

Enfrentando adversidades
e escassez de recursos

O décimo segundo capítulo do livro de Polan Lacki , "Desenvolvimento agropecuário: da dependência ao protagonismo do agricultor", se dedica a demonstrar aos produtores alternativas para driblar um cenário de adversidades na agropecuária.

O autor procura demonstrar, por exemplo, que há fatores de produção que podem ser substituídos sem que prejudicar a eficiência produtiva e econômica da propriedade, assim como tecnologias complexas podem ser substituídas por outras mais simples e 

insumos industrializados podem dar lugar a outros produzidos dentro da porteira, ou até mesmo eliminados do processo de produção. Enfim, Lacki defende que "a adversidade físico produtiva e a escassez de recursos não são obstáculos insuperáveis que devem continuar mantendo os agricultores no círculo vicioso de miséria".

Para facilitar a análise, o autor segmentou o capítulo em perguntas e respostas a dez itens, a saber:

  •  O que fazer quando a terra e insuficiente e de má qualidade?

  •  O que fazer quando o crédito é escasso e inacessível?

  •  O que fazer quando as sementes melhoradas são excessivamente caras?

  •  O que fazer quando os fertilizantes químicos são caros e inacessíveis?

  •  O que fazer quando as rações e concentrados são muito caros?

  •  O que fazer para melhorar o potencial genético dos animais?

  •  O que fazer para evitar riscos e incertezas?

  •  O que fazer quando os insumos agrícolas são muito caros?

  •  Como melhorar os preços de venda?

  •  Como melhorar a relação insumo/produto e aumentar os lucros?

Cada item é respondido e comentado pelo autor que, inclusive, com alguns exemplos de experiências comuns em países latinos. Com este capítulo Lacki praticamente conclui o conteúdo do livro, reservando o décimo primeiro a responder questionamentos feitos por representantes das principais instituições relacionadas com as atividades agropecuárias de todos os países da América Latina. Não perca a oportunidade de expor sua opinião. O texto, na íntegra, está disponível no portal do empreendedor rural. 
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Boletim Informativo nº 921, semana de 24 a 30 de julho de 2006
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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