Paranaguá perde
embarques de |
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Entre os portos mais importantes para o escoamento das exportações de soja do País, o Porto de Paranaguá foi o único a registrar queda nos embarques no primeiro semestre de 2006. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), foram embarcadas em Paranaguá 2,380 milhões de toneladas de janeiro a junho, 23,1% menos que nos primeiros seis meses de 2005. Paranaguá é o destaque negativo da estatística que mostra que os embarques totais de soja em grãos nos portos brasileiros somaram 14,270 milhões de toneladas no primeiro |
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semestre, 25,2% a mais que em igual período de 2005 (11,397 milhões de toneladas). O aumento foi motivado, principalmente, pelo maior volume de soja disponível para exportação em 2006, tendo em vista a forte quebra da produção na região Sul no ano passado, em consequência de uma prolongada estiagem na região Sul. Sinal mais claro disso foi o expressivo incremento de 960% no porto de Rio Grande (RS) na comparação semestral, para 1,632 milhão de toneladas. A queda das exportações por Paranaguá, segundo o diretor-geral da ANEC, Sérgio Castanho Teixeira Mendes, reflete os obstáculos impostos pela administração do porto ao embarque de soja transgênica, o que continua causando o desvio de cargas para São Francisco do Sul (SC). Procurada pelo jornal Valor Econômico, a administração de Paranaguá preferiu não comentar a tendência. No porto catarinense, os embarques de soja em grão aumentaram 69,6% no primeiro semestre e alcançaram 1,976 milhão de toneladas. Dos
portos mais importantes para o escoamento das exportações de soja, o
paranaense foi o único que registrou queda no período, conforme a Anec.
Santos manteve a liderança nos embarques, com 4,333 milhões de toneladas
até junho, 7,1% mais que nos primeiros seis meses de 2005. |
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Boletim Informativo nº 921,
semana de 24 a 30 de julho de 2006 |
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