Embora seja mínimo, não é hora de
“levantar” a guarda para o risco da entrada da
Doença de Newcastle no Paraná. O alerta é de
Alexandre Jacewicz, assessor de pecuária do Departamento
Técnico Econômico da FAEP.
A confirmação do foco de
Vale Real, no Rio Grande do Sul, faz com que a avicultura do
Paraná mantenha–se atenta às
recomendações sanitárias. As medidas recomendadas
são a proibição de visitas às
instalações das granjas, impedir o contato e o acesso de
aves silvestres aos locais de produção, manter em dia o
calendário de vacinação das aves.
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Nota técnica do Departamento de Saúde Animal do
Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária
(MAPA) diz que não foram detectadas outras evidências do
vírus na região contaminada. As coletas de material para
análise foram feitas em uma área de 10 quilômetros
ao redor do foco. Falta definir a origem do foco.
Na semana passada, 37 funcionários da defesa
sanitária federal acompanhavam a situação, em
visitas de inspeção a todos os estabelecimentos de
criação de aves comerciais e de subsistência na
região gaúcha. |
O
Ministério suspendeu as certificações
sanitárias, decisão que impede o embarque e envio de aves
e produtos avícolas da área da ocorrência para
outros países.
O sítio do foco está interditado desde 4 de maio.
Todos os 44 frangos da criação doméstica de aves
contaminada foram sacrificados. O período de vazio
sanitário foi iniciado em julho. A Doença de Newcastle
não é transmissível ao homem mas causa
prejuízos econômicos aos criadores. Os sintomas são
semelhantes aos da gripe aviária. |