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O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) apresentou semana passada (04/07) em Curitiba a nova variedade de café, conhecida como IPR 103, e o software PrevSafras, usado no monitoramento das culturas, ambos desenvolvidos por pesquisadores do Instituto. O pesquisador do Iapar Armando Androcioli Filho informou que a nova variedade de café, a IPR 103, é adaptada a regiões quentes e de solos pobres. A IPR 103 foi desenvolvida para atender, especialmente, os produtores da região noroeste do Estado, onde o solo é arenoso. "A nova variedade começou a ser desenvolvida no Iapar quando o Instituto tinha apenas cinco anos de fundação. Agora, 29 anos depois, estamos disponibilizando esse produto", afirmou. O lançamento da IPR 103 faz parte da |
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comemoração do aniversário do Instituto, que completou 34 anos no dia 29 de junho. De porte baixo e com frutos vermelhos, a nova cultivar tem potencial para produzir, no plantio adensado, mais de 60 sacas beneficiadas por hectare. "A bebida tem aroma suave, bom corpo e acidez moderada, o que caracteriza uma bebida de excelente padrão", esclareceu Androcioli. A quarta variedade de café lançada pelo Iapar tem ciclo de maturação supertardio, o que permite arranjos com outras variedades para viabilizar a colheita em etapas. Para o pesquisador, essa característica reduz gastos com mão-de-obra e infra-estrutura, além de possibilitar a colheita de uma maior quantidade de frutos maduros. Segundo Androcioli, os frutos amadurecem na segunda quinzena de junho, nas lavouras situadas em regiões de arenito, e na segunda quinzena de agosto, nas regiões de terra roxa. "E isso se dá justamente após a maturação das variedades IAPAR 59, que é semiprecoce, IPR 98, de ciclo mediano, e IPR 99, de maturação semitardia. Na região noroeste do Estado, por amadurecer mais tarde, vai coincidir com um período mais seco", ressaltou. PrevSafras – O Iapar também apresentou o PrevSafras, um aplicativo que monitora as culturas e estima a produtividade com base nas condições climáticas e de umidade do solo das regiões produtoras. "É um grande passo para o acompanhamento de safras no Brasil", destacou o diretor-presidente do Iapar, José Augusto Teixeira de Freitas Picheth. |
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