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Agronegócio – Exportações janeiro/maio/2006 Encolhimento do
agronegócio |
As exportações paranaenses totalizaram US$ 3,57 bilhões no acumulado janeiro/maio de 2006 com queda de 6% em comparação a igual período de 2005 (US$ 3,79 bilhões). As importações somaram US$ 1,98 bilhão e o saldo comercial foi de US$ 1,59 bilhão. A participação do agronegócio paranaense nas exportações totais do Paraná caiu para 52%, porquanto além do quadro de preços internacionais desfavoráveis e a desvalorização do dólar, também houve uma queda de "quantum", passando de 7,3 milhões de toneladas para 6,3 milhões de toneladas (-14%). Em relação ao desempenho negativo das exportações do agronegócio no acumulado janeiro/maio de 2006 e adotando-se o dólar médio e mensurando os valores em reais, verifica-se uma perda na receita gerada pelas exportações decorrente da política cambial de R$ 1,34 bilhão em relação a igual período de 2005, passando de R$ 5,37 bilhões para R$ 4,03 bilhões (-25%). As exportações totais do Paraná aplicando o mesmo critério assinalam uma queda de 20%, passando de R$ 9,74 bilhões para R$ 7,81 bilhões, uma perda de receita gerada pela comercialização externa de R$ 1,93 bilhão. Vale ressaltar que os setores de material de transporte, carnes, açúcar e madeira e sua obras não apresentaram o desempenho positivo registrado de janeiro/maio de 2005, ocasião na qual deram suporte às exportações paranaenses. Uma outra perda tão importante quanto a quantitativa diz respeito à perda de mercados, ou seja, o Paraná vem perdendo espaço no comércio mundial e para recuperá-lo é necessário esforço redobrado, haja vista que os resultados se processam mais lentamente, requerendo anos e anos de empenho. Esta perda de mercado se reflete na queda das exportações com a União Européia, China, Japão, Estados Unidos e Rússia (embargo à carne suína). No desempenho por grupos de produtos o complexo soja (grão, farelo, óleo, margarina e lecitina), registrou uma receita de US$ 720 milhões, uma queda de 21% em relação a igual período de 2005 (US$ 910 milhões). As exportações de soja em grão atingiram US$ 298 milhões e um volume de 1,3 milhão de toneladas, significando um ritmo menor em relação a igual período de 2005 quando foram comercializadas 1,7 milhão de toneladas e divisas de US$ 400 milhões. A queda na comercialização externa da soja em grão de janeiro a maio de 20 foi de 25% na geração de receita e de 27% no volume embarcado relativamente ao período janeiro/maio de 2005. Vale ressaltar que a queda na receita se deu mais em função do menor volume exportado, porquanto o preço médio de janeiro/maio de 2006 foi de US$ 228,59/tonelada, contra um preço médio de US$ 223,19/tonelada em igual período de 2005. O grupo carnes (aves, bovina, suína e outras) gerou receita de US$ 358 milhões contra US$ 443 milhões, resultado da combinação de fatores adversos como: a redução de demanda externa (gripe aviária); os embargos impostos pela Rússia à carne suína e ocorrência de focos de febre aftosa no Estado que afetaram as exportações de carne bovina. As exportações de carne de aves atingiram no período US$ 327 milhões; as exportações de carne suína passaram de US$ 45milhões para US$ 16 milhões , reflexo do impacto do embargo russo. Não houve registro de comercialização de carne bovina haja vista os problemas sanitários e suas respectivas conseqüências. Demais setores: café (grão e solúvel) = US$ 96 milhões; complexo sucroalcooleiro (açúcar bruto, refinado e álcool) = US$ 35 milhões; papel e celulose = US$ 85 milhões; madeira e suas obras = US$ 408 milhões; couros = US$ 24 milhões. Por destino das exportações os países responsáveis por 73% da receita gerada foram, em ordem de importância: Estados Unidos, Argentina, Alemanha, China, Países Baixos, Reino Unido, Irã , França, México, Venezuela, Japão, Chile, Itália, Espanha, e Hong Kong. Os mercados dos Estados Unidos, Alemanha, China, França, Itália, Arábia Saudita, Rússia e Coréia do Sul e registraram variação negativa em relação a igual período de 2005. Em termo de blocos econômicos a União Européia assinala uma variação negativa de 11%, passando de US$ 1,21 bilhão para US$ 1,08 bilhão. As exportações para a Ásia (exclusive Oriente Médio), mostram queda de 13%, caindo de US$ 569 milhões para US$ 499 milhões. A exceção foi o Mercosul, com aumento das exportações de 31%, passando de US$ 327 milhões para US$ 429 milhões. |
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EXPORTAÇÕES
PARANAENSES
Fonte: MDIC/SECEX
EXPORTAÇÕES PARANAENSES
EXPORTAÇÕES PARANAENSES
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Boletim Informativo nº 918,
semana de 03 a 09 de julho de 2006 |
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