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Premiados
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Durante uma semana, premiados no Concurso Melhor Projeto Empreendedor Rural dos dois semestres de 2005, viajaram pela Argentina conhecendo experiências empreendedoras do país vizinho. A visita técnica incluiu passagem pela embaixada brasileira em Buenos Aires, laticínio, fábrica de doces, empresa apícola e estabelecimentos produtivos do setor de frutas cítricas, entre outros. O produtor rural e engenheiro florestal Astolfo Henrique Tibúrcio de Vilhena, de Cornélio Procópio, conta que todas as iniciativas de produtores rurais argentinos conhecidas pelo grupo foram extrema- |
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mente interessantes. "Eles se preocupam muito com a comercialização dos produtos, busca de novos mercados, certificação e qualidade", destaca. Para o produtor, muito do que foi visto servir de exemplo para aplicação em projetos aqui no Brasil. Outro aspecto interessante mencionado por Astolfo foi a oportunidade que tiveram de conferir a comercialização de alguns produtos no varejo: "Vimos a produção de tomates em rama e de queijos elaborados para exportação e consumidores da classe A e depois, acompanhamos a comercialização desses produtos nas gôndolas de supermercados. O fato é que eles conseguem criar produtos de "grife", agregar valor e ganhar dinheiro com isso". |
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O consultor da FAEP, Dalton Rasera, que acompanhou o grupo na viagem, acredita que os visitantes tiveram oportunidades de novos conhecimentos e informações: "São as diferenças que existem entre os países que permitem a |
identificação de novos nichos de mercado e o empreendedor rural está se engajando nesse processo". |
O quinto capítulo do livro Desenvolvimento Agropecuário: da dependência ao protagonismo do agricultor, Polan Lacki aborda detalhadamente alternativas tecnológicas, gerenciais e organizacionais que têm o objetivo de demonstrar que os agricultores podem diminuir de forma significativa sua dependência dos fatores externos e assumir o papel de principal agente de seu desenvolvimento a partir da adesão de tecnologias apropriadas e capacitação. São 12 as medidas propostas e tratadas detalhadamente no livro: planejamento das atividades e administração das propriedades; diversificação e integração das atividades agrícolas, pecuárias e florestais; recuperação e conservação dos solos; uso e manejo da água; uso de sementes de boa qualidade; técnicas adequadas de semeadura; eliminação das ervas daninhas; manejo integrado de pragas; adoção de medidas zootécnicas e veterinárias; diminuição de perdas; processamento e incorporação de valor agregado; diminuição do elos das cadeias industrial/ comercial. Acesse o texto na íntegra pelo portal do empreendedor: www.empreendedorrural.com.br
Radar As diferenças observadas nas freqüências dos participantes nas associações de categorias entre o marco zero da pesquisa (início do treinamento) e um ano após o término do PER passou de 27% para 60%. Os entrevistados que não eram sócios de associações representavam 51% mo marco zero. Após um ano, esta porcentagem diminuiu para 30%. As diferenças observadas na freqüência dos participantes em seus sindicatos passou de 5,6% no marco zero para 47,8% após um ano. Os resultados mostram a eficácia do PER na melhoria do capital social rural. |
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Boletim Informativo nº 915,
semana de 12 a 18 de junho de 2006 |
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