Cafeicultores aprendem a usar
tábua de café aperfeiçoada


Na foto, alunos do curso Colheita do Café durante aula prática na Fazenda Palmeira, em Santo Antônio da Platina

Um equipamento simples e de baixo custo, aperfeiçoado na região de Santo Antônio da Platina, vem ajudando os cafeicultores do Norte Pioneiro a avaliar a percentagem de grãos de café maduros. Trata-se de uma tábua de madeira com orifícios do diâmetro dos grãos, utilizada para a medição do produto colhido, facilitando a verificação do ponto de maturação que dá a qualidade da safra. 

O equipamento vem sendo usado nos cursos de Colheita de Café que o Senar Paraná promove na região de Santo Antônio da Platina, a maior região produtora de café do Paraná. A tábua de colheita tem 100 furos, para serem preenchidos com os grãos colhidos. Ajuda a ganhar tempo na contagem 

e classificação  do  produto,  possibilitando  que  se avalie o estágio  de maturação  da safra,  explica o  instrutor Célio Marques Gomes. A contagem ideal ou recomendada para a colheita completa é que haja 90% de café maduro, 5% verde e 5% de grãos secos em cada pé. 

Para ser usada, a tábua é mergulhada no pano colhedor, para ter uma amostra com objetivo de verificar em que ponto o produto encontra-se. De posse do dado, o produtor pode decidir-se se fará uma colheita seletiva ou se deixará para uma colheita total mais tarde. "A tábua surgiu da necessidade", completa Célio. 


Fica mais fácil calcular as porcentagens

Boletim Informativo nº 915, semana de 12 a 18 de junho de 2006
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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