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relação com os demais
elos da cadeia produtiva e impedido os produtores de conseguir melhor
remuneração pelo seu produto.
O
evento, o terceiro de uma série de seis que acontecerão em todo o
Estado, discute a importância da qualidade do processo produtivo e a
qualidade do produto com vistas a mercados mais exigentes como e o caso
do mercado europeu e a necessidade urgente da organização para a
obtenção de volume e regularidade de oferta.
Existem
muitos produtores que produzem qualidade mas estão dispersos e na hora
de vender não recebem preços melhores, isto porque o volume ofertado
frente à demanda dos frigoríficos ainda é pequena e os produtores
não podem oferecer garantia de oferta dentro de um padrão desejável e
com isto negociar melhor preço. Isto será possível a partir do
momento em que grupos de produtores estejam unidos e organizados e
produzindo com qualidade e padrão.
Os
encontros tem sido organizados por pecuaristas das regiões, através a
coordenação do Lício Isfer criador de gado da raça Caracu e membro
da Comissão de bovinocultura de corte da FAEP. Participam também como
palestrantes o professor Felipe Pohl de Souza da PUC, o pesquisador
José Luiz Moletta, do IAPAR, o engenheiro agrônomo Rubens Ernesto
Niederheitmann, convênio FAEP/EMATER.
O
objetivo não é criar coisas novas onde já existem organizações,
tanto que experiências como as Alianças Mercadológicas e Cooperativas
formadas ou em formação para melhorar a comercialização, são
incentivadas.
O
que se busca é primeiro, despertar em todos a necessidade urgente do
fortalecimento do setor produtivo e a importância de se produzir
qualidade para obter melhor remuneração e para tanto nenhuma forma
associativa pode ser desprezada. Na seqüência os produtores irão
definir qual a melhor forma de fortalecimento do setor.
Durante
a reunião do dia 23, houve também, a apresentação da experiência da
aliança Mercadológica de Guarapuava pelo pecuarista Itacir Sandri que
respondeu a todas as dúvidas dos presentes sobre o funcionamento da
Aliança.
Ao
final, durante uma mesa redonda, foi discutida a possibilidade de
formação de uma agência de comercialização a qual seria estruturada
com o apoio de todos ou da maioria. Esta agência teria num primeiro
momento o papel de levantar a disponibilidade de animais em condições
para comercialização e num segundo momento fazer a aproximação com
compradores de carne interessados em negociar qualidade e preço.
Os
produtores da Região estão definindo seus representantes e farão uma
primeira reunião nos próximos dias para dar início à sua
organização na Região.
No
próximo mês será a vez da região de Paranavaí. Os encontros tem o
apoio da FAEP e dos Sindicatos Rurais da Região. |
