Para China, não faz diferença se |
Uma carta do gerente-geral da estatal chinesa Chinatex Grãos e Óleos, Peillin Zhyang, apela às autoridades portuárias de Paranaguá para que levantem as barreiras contra o escoamento de soja transgênica, o que benefíciará tanto a China como o Brasil. Na carta, o representante de uma das maiores empresas importadoras da China deixa claro que “quando a soja é importada do Brasil, Argentina ou Estados Unidos, as autoridades sanitárias chinesas tratam todas essas importações como produto transgênico, por conta do padrão zero de permissão adotado pelas autoridades chinesas”. Ou seja, o fato de Paranaguá “ser livre ou não de transgênicos não é importante, pelo menos no que se refere às cargas embarcadas para China” – diz a carta. Segundo Zhyang, a questão de acesso da soja transgência ao Porto de Paranaguá “tem causado muita preocupação entre os importadores chineses”. Na opinião dos “homens de negócio” de seu país, acrescenta, a limitação da liquidez da soja, em parte por causa das barreiras aos transgênicos, está fazendo Paranaguá perder sua posição de parâmetro para estabelecimento de preços para todos os portos brasileiros. “Ficaremos contentes em saber que o novo desenvolvimento do Porto de Paranaguá permita o acesso de soja transgênica, o que normalmente significa que mais soja poderá ser destinada ao porto de embarque, pronta para ser embarcada, reduzindo, assim, o tempo de espera dos navios que são designados pelos importadores”, diz a carta dos chineses. |
Boletim Informativo nº 912, semana de 22 a 28 de maio de 2006 | VOLTAR |