Pontos de mobilização foram registrados
em todo o estado





Em São João do Ivaí , a manifestação ocorreu em frente à COAMO na saída para São Pedro do Ivaí, com o trânsito sendo liberado a cada hora. Cerca de mil participantes e 130 máquinas estavam no local.

Em São Jorge do Ivaí, agências de bancos foram fechadas e a rodovia de acesso a Dr. Camargo e Paranavaí foi bloqueada. Os cerca de 300 produtores mobiliados levaram 80 tratores para o local de concentração.

O comércio fechou as portas pela manhã em Mandaguaçu em apoio ao movimento dos agricultores. Tratores bloquearam a frente às agências bancárias que junto com correio, casas lotéricas e prefeitura permaneceram fechados.

Centenas de produtores om suas máquinas agrícolas e caminhões fizeram um "Tratoraço" nas ruas centrais de Cidade Gaúcha. Na seqüência foi realizado um ato público e o bloqueio no trevo de acesso à idade, com o trânsito sendo liberado a cada 2 horas.

Em Nova Aurora os produtores fizeram um minuto de silêncio e a população aderiu ao "Tratoraço" com motos e carros de passeio. Colheitadeiras fecharam a frente de empresas que comercializam produtos agropecuários e máquinas bloquearam a entrada da agência do Banco do Brasil.

Em Francisco Beltrão, aproximadamente 650 pessoas se concentraram no Trevo Água Branca, onde o trânsito ficou interrompido entre às 8h e 17 horas.

 

A manifestação em Toledo contou com a participação de dois mil produtores, empresas do setor agrícola, comércio e prefeitura. O bloqueio aconteceu no trevo de acesso à idade e no dia 17 houve carreata por toda a cidade.

Em Terra Roxa as agências bancárias fecharam e o comércio baixou as portas por duas horas. Cerca de mil produtores se mobilizaram em um "tratoraço" pelas ruas da cidade.

Houve adesão maciça dos produtores rurais e apoio do comércio e prefeitura na manifestação realizada em Loanda. Após passeata pelo centro da cidade, os manifestantes se concentraram no trevo Loanda/ Nova Londrina.

A cidade, que concentra produtores de café (por volta de 3500 hectares), apoiou as manifestações em Cornélio e Santo Antonio da Platina. No período da tarde, os produtores se concentraram na praça central para explicar à população as causas da manifestação. "O mais importante é que a população está aderindo ao movimento e entendendo as reivindicações dos agricultores", explica a produtora Raquel Fraiz. O comércio aderiu ao movimento.

Produtores rurais do município de Curiúva contaram com a colaboração dos colegas de Figueira, Sapopema, São Jerônimo da Serra e Ibaiti na manifestação que fechou o Trevo da Rodovia PR-090. Em outro ponto do município a Estrada do Cerne e BR 386 também foram fechadas a partir das 8h da manhã de terça-feira. O movimento, que em princípio encerraria ao meio-dia seguiu até o fim da tarde, encerrando com um ato público em frente à prefeitura. Foi declarado ponto facultativo na cidade e apenas as farmácias de plantão abriram as portas.

Mil e quinhentos manifestantes se reuniram na praça central de Palotina. Em assembléia, os produtores decidiram interromper o tráfego da rodovia que liga Palotina a Maripá.

De acordo com os organizadores, entre 800 e mil pessoas participaram da manifestação em Nova Londrina. Todas as idades da região se mobilizaram, fecharam comércio, indústria e serviços.

Aproximadamente 2 mil pessoas participaram do movimento em Palmas, onde houve bloqueio de três trechos de rodovias e carreata com cerca de 300 veículos.

Em Bela Vista do Paraíso os produtores fizeram "tratoraço" e bloqueio de rodovia no acesso à cidade, onde a cada duas horas o trânsito era liberado.

Em Céu Azul, 600 produtores, alguns em suas máquinas agrícolas, se concentraram na Praça de pedágio instalada no município. Foi feita panfletagem no local e execução do Hino Nacional.

Em torno de 200 pessoas distribuíram panfletos no bloqueio realizado na PR 323, em Umuarama.

Foram feitos bloqueios em rodovias nas imediações de Teixeia Soares, com a participação de mais de 200 pessoas. O comércio parou e o movimento encerrou com um grande "tratoraço" pelas ruas da cidade.

Em Maripá a manifestação reuniu mais de 2.500 pessoas e 350 tratores. A paralisação ocorreu no trevo da PR – 182, com início às 11h. Todos cantaram o Hino Nacional. Representantes dos agricultores falaram sobre os prejuízos da crise. Os manifestantes leram o Manifesto A Voz do Campo.

Em Campo Mourão, os manifestantes fecharam as agências bancárias e contaram com a adesão do comércio local. Foi organizado um "tratoraço" com mais de 150 máquinas e 300 produtores.

Produtores de Jussara, Indianópolis, São Tomé, Terra Boa, Rondon, Tuneiras do Oeste levaram máquinas e equipamentos agrícolas para Cianorte, no Grito do Ipiranga. Autoridades falaram sobre a crise agropecuária, incluindo o presidente do Núcleo Sindical de Entre Rios, Mário Toscano. A concentração ocorreu em frente a Igreja Matriz de Cianorte. Em seguida, todos seguiram juntos na carreata pelas Avenidas Souza Naves, Paraná, Maranhão, Amazonas e Paraíba até a PR- 323, no Portal da Cidade. O bloqueio rodoviário vigorou entre 12h30 e 17h, com a liberação de tráfego de ambulâncias e viaturas militares a cada meia hora.

Em Cornélio Procópio, bloqueio da BR 369.
A prefeitura decretou ponto facultativo. Durante manifestação, os mais de 1.500 agricultores presentes deixaram clara a preocupação com a falta de política agrícola que atenda às reais necessidades do setor agropecuário.

O fechamento da BR – 272 durou praticamente o dia inteiro.

O tratoraço do dia 16 começou em frente a Casa de Cultura de Araruna. Comércio e indústria fecharam as portas à medida em que a passeata avançava. No começo da tarde, os produtores fecharam a ligação rodoviária de Araruna a Peabiru até o posto da Polícia Rodoviária que dá acesso à cidade de Maringá.

O comércio de Tibagi deu apoio e baixou as portas durante uma hora, no início da mobilização. De tarde, os manifestantes bloquearam o principal acesso rodoviário da cidade, na PR 340, saída para Castro. Na região de Ventania, o movimento recebeu o apoio inesperado dos caminhoneiros, que também paralisaram as atividades. A concentração ocorreu na Rodovia do Cerne, que corta a cidade e durou a tarde toda. De hora em hora, os manifestantes liberavam veículos pequenos, ônibus e ambulâncias.

Com maquinário e caminhões agrícolas, produtores do Município da Lapa somaram-se aos manifestantes de Ponta Grossa, que promoveram o bloqueio da Rodovia do Café.

Nunca antes Alto Piquiri tinha assistido tantos tratores e produtores rurais reunidos no centro da cidade como no dia 16. Os manifestantes cercaram a agência do Banco do Brasil, com apoio das cooperativas e casas agrícolas. Os demais bancos e comércio também fecharam em solidariedade aos prejuízos do setor, causados pela crise de renda.

Enquanto a caravana de ônibus e veículos do protesto cruzava o centro de Mamborê, o comércio fechou as portas. Depois a caravana seguiu para Campo Mourão e engrossou as fileiras de um dos maiores protesto da agropecuária do Paraná. Ônibus, faixas, cartazes, panfletos e bandeiras indicavam o sentimento de frustração dos produtores da região em relação às últimas medidas do Governo Federal. A COAMO e as Associações Comerciais da região deram apoio a luta dos sindicatos rurais pela agricultura.

A Prefeitura decretou ponto facultativo nas repartições municipais. Com exceção dos setores de saúde que prosseguiu com expediente normal, o resto da cidade parou. A carreata de Realeza teve a participação de mais de 300 agricultores e 50 tratores, com apoio do comércio.


Boletim Informativo nº 912, semana de 22 a 28 de maio de 2006
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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