CRISE NA AGROPECUÁRIA | |
Manifestação
dos produtores no Norte |
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Impacientes com o endividamento agrícola e o agravamento da crise agropecuária, produtores rurais de Mandaguaçu, Ourizona e da região Norte bloquearam estradas, cooperativas e a linha do trem em Maringá. Também agricultores de São Jorge do Ivaí, Doutor Camargo, Itambé, Floresta, Paiçandu e municípios vizinhos. Dezenas de tratores e veículos rodoviários de carga foram estacionados sobre a linha férrea, impedindo a saída dos comboios do pátio e armazéns da América Latina Logística (ALL), em Maringá. O movimento começou sábado com apoio das entidades sindicais rurais do Sistema FAEP. Aumentou no domingo, dia 7, já com a ferrovia interditada por completo, ganhando o apoio do Grupo Forte, de transportadores de cargas da região |
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que reúne 2.400 bi-trens. Na segunda-feira a tarde (8), após a divulgação do recurso de reintegração de posse da ALL, os manifestantes receberam a solidariedade de outras regiões. Na seqüência, grupos de agricultores e caminhoneiros de Marialva e região bloquearam com tratores um dos trechos da ferrovia que cruza o município, impedindo a passagem de centenas de vagões. O protesto e o embargo da rodovia são por tempo indeterminado, impedindo o transporte dos principais produtos agrícolas do Estado (soja e milho). Os produtores paranaenses também estão preparando mais manifestações para a data nacional de protesto da agropecuária brasileira, que será dia 16 de maio. Na estimativa dos manifestantes de Maringá, mais de 300 vagões de soja, milho e farelo de soja estão retidos e aguardam a liberação da via férrea, para seguir ao terminal marítimo de exportação, no Porto de Paranaguá. Uma fila de caminhões se formou na frente das cooperativas bloqueadas. |
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Boletim Informativo nº 911,
semana de 15 a 21 de maio de 2006 |
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