Transgênicos
- Paranaguá
Justiça Federal
determina embarque
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A juíza Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo, da Justiça Federal de Paranaguá, confirmou no dia 18, em nova medida liminar, à Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) recurso que obriga a Administração do Porto de Paranaguá a aceitar de imediato o embarque de grãos transgênicos nos principais terminais e berços de atracação do local. A liberação já estava assegurada na medida liminar anterior, concedida em 10 de abril, que até então não havia sido cumprida pelo porto. Contrariando a determinação do Judiciário Federal, na semana passada, a APPA divulgou |
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a Ordem de Serviço (nº 26/ 2006) liberando apenas o terminal da Bunge para a operação e embarque de transgênicos. No dia 17
os advogados da ABTP, Marcelo Teixeira e Cleverson Marinho Teixeira, deram
entrada na petição. As condições impostas foram consideradas ilegais,
já que a APPA teve cerca de um ano para organizar seu esquema logístico
de modo a atender a lei, e assim não o fez. "Por isso, deve cumprir
imediatamente a ordem judicial, nos termos em que proferida, inclusive sob
as penas já impostas pelo Juízo ", determinou a juíza Ana Palumbo. |
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O entendimento dos usuários é que a liminar de 10 de abril permite a soja transgênica em qualquer um dos locais. Conforme o despacho anterior, a juíza Giovanna Mayer determinou que em caso de descumprimento da liminar a Justiça caracterizará a situação como desobediência à ordem judicial e poderá apelar à Polícia Federal para assegurar o embarque e, em última instância, decretar a intervenção no porto. A juíza Mayer tinha determinado uma multa diária de R$ 5 mil. |
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Boletim Informativo nº
908,
semana de 24 a 30 de abril de 2006 |
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