FAEP pede ampliação do pacote
e prorrogação de investimento

O presidente da FAEP, Ágide Meneguette (foto), encaminhou novo ofício, pedindo ao Banco do Brasil que estude a possibilidade de aumentar os percentuais de abate do recolhimento dos financiamentos. Os índices hoje giram entre 20% e 30%, com arrendamento. A intenção é que sejam ampliados para 40% a 50 da receita esperada, acompanhados da prorrogação automática das parcelas dos programas de investimento.

O ofício foi enviado ao vice- presidente de A-

gronegócios e Governo, Ricardo Conceição e ao diretor de Agronegócio do BB, Derci Alcântara. O anúncio pelo governo, do pacote de apoio à agropecuária, contemplou investimentos e destinou recursos para os instrumentos de comercialização e para Empréstimo do Governo Federal (EGF). Mas não incluiu medidas sobre a prorrogação de dívidas dos custeio, que já são contempladas no Manual do Crédito Rural (MCR).

No ano passado, o BB tomou como norma a prorrogação dos custeios ‘caso a caso’ conforme a capacidade de pagamento do produtor. Ocorre que, na regra adotada pelo BB, a porcentagem do que pode ser retido pelo produtor para arcar com os custos de pós- colheita, despesas não previstas no orçamento e outras dívidas com o banco não - prorrogáveis, chegou a 20% da receita esperada e 30% para produtores em áreas com arrendamento. Apesar dessa flexibilização do banco em 2005, muitos produtores passaram por dificuldades.

Em 2006, a renda do produtor será menor do que a do ano passado. Mantida essa norma, tornou-se necessário que o banco volte a analisar as regras de prorrogação. Ressalta Ágide, a expectativa pela possibilidade de aumentar os percentuais de abate do recolhimento dos financiamentos, passando dos atuais 20% e 30% com arrendamento, para 40% e 50%, respectivamente da receita esperada, assim como determinar a prorrogação automática nos programas de investimento.


Boletim Informativo nº 907, semana de 17 a 23 de abril de 2006
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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