CREA
quer projetos estratégicos | |
Uma das prioridades da nova gestão do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA-PR) é buscar parcerias com entidades do agronegócio, como a FAEP, para propor políticas públicas que levem à geração de renda e emprego. "É preciso pensar a longo prazo", diz o engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Júnior, que assumiu em janeiro mandato de três anos à frente do conselho. "Daqui a dez ou vinte anos, não podemos estar dependentes das commodities agrícolas, é preciso encontrar alternativas, seja na fruticultura, na cafeicultura, na silvicultura ou na geração de energia através do biocombustível, entre outras possibilidades", afirmou. |
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Ele deu exemplo de uma política pública, de duas décadas atrás, que hoje possibilita o desenvolvimento rural: "Se não tivessem sido feitos investimentos públicos na eletrificação rural, hoje não seríamos o maior exportador de frangos, por que sem energia elétrica não existem aviários". Quanto à necessidade de um responsável técnico nas propriedades rurais, Álvaro Cabrini disse que, no passado, foi cometido um erro ao levar os agricultores à Justiça, sob o pretexto de que estariam exercendo ilegalmente a profissão de agrônomo. "Isso não vai se repetir. A exigência, legalmente, só acontece para as atividades que envolvem riscos à segurança e à saúde das pessoas e do meio ambiente", afirmou. Para o novo presidente do CREA-PR, o que importa é que, através de uma agenda positiva, agricultores e agrônomos trabalhem em cooperação para desenvolver o nível tecnológico da agropecuária estadual, gerando desenvolvimento, empregos e renda. |
Boletim Informativo nº
899, semana de 13 a 19 de fevereiro de 2006 | VOLTAR |