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O Ministério do Desenvolvimento divulgou semana passada dados indicando que as exportações paranaenses de carnes bovina e suína desaceleraram após a descoberta de focos de aftosa no Mato Grosso do Sul, em outubro de 2005. Segundo as informações, publicadas no jornal Gazeta do Povo (17), os embarques de cortes de bovinos estavam em queda até setembro do ano passado, tendência que foi potencializada pela chegada da doença em solo brasileiro. As vendas de suínos, que apresentavam crescimento robusto nos primeiros nove meses de 2005, passaram a andar em um ritmo menor, informa a Gazeta. | |
O setor de suinocultura também sofreu as conseqüências depois da descoberta da aftosa. As exportações de carcaças cresceram 331% nos primeiros nove meses do ano, mas fecharam 2004 com aumento menor, de 231,5%. No segmento de carne congelada houve retração semelhante, com crescimento de 85,5% até setembro e de 62% no fechamento do ano. Segundo o Sindicarne (Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados do Paraná) o prejuízo provocado pela aftosa chega a US$ 13,8 milhões no setor de bovinos. A situação é ainda pior para os suinocultores, que viram as metas de exportação ruírem. A expectativa do setor era fechar o ano com exportações de suíno congelado de US$ 184 milhões, e o resultado foi US$ 35 milhões menor, afirmaram especialistas. |
Boletim Informativo nº
896, semana de 23 a 29 de janeiro de 2006 | VOLTAR |