BB
anuncia R$ 678 milhões | ||||||
O Banco do Brasil vai disponibilizar em janeiro, R$ 678 milhões para a agricultura no Paraná. Os recursos irão atender, principalmente, ao custeio de milho safrinha, trigo, cana-de-açucar e operações do Fundo de Aval do Governo do Paraná. Este valor inclui operações com recursos equalizados e com taxas livres de mercado de custeio, comercialização da agricultura comercial e familiar e investimentos do Pronaf. Além deste volume de recursos, o Banco dispõe ainda dos recursos de investimento para a agricultura comercial. O BB registrou nos seis primeiros meses da safra 2005/2006, uma aplicação de R$2,7 bilhões através do financiamento agrícola. Estão previstos R$ 4,5 bilhões para financiar toda a safra paranaense 2005/06. Até dezembro de 2005 os produtos mais financiados foram a soja, com R$ 1,5 bilhões e o milho com R$ 535 milhões. Perdas da safra 2004/05 - Na queda da safra passada, ocasionada pela estiagem, o BB prorrogou R$ 422 milhões no Paraná do montante de R$2,3 bilhões reescalonado no país. Através do Proagro, foram acolhidos 29 mil comunicados de perdas nas agências do BB e efetuadas coberturas no valor total de R$ 80 milhões nas 25.740 operações indenizadas. No país foram 235 mil comunicados de perdas e coberturas no valor total de R$ 597,7 milhões e 179 mil operações indenizadas. Comércio eletrônico - O BB do Paraná destacou-se na utilização do comércio eletrônico, com operações no valor total de R$ 650 milhões comercializados via internet no site www.agronegocios-e.com.br, seguido por São Paulo, com R$ 325 milhões. Os negócios com CPR (Cédula do Produto Rural) atingiram R$ 530 milhões em volume, diante dos R$ 13 bilhões financiados no País.
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Posição até 22/12/05 (em R$ milhões) Linha especial disponível por mais tempo A linha especial do FAT-Giro Rural destinada aos produtores rurais e cooperativas para refinanciamento das dívidas com os fabricantes de insumos foi estendida para a safra 2005/06. Com isso, as instituições financeiras têm prazo até 30 de junho deste ano para realizar tais operações. A prorrogação foi proposta pelo Ministério da Agricultura e aprovada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). O secretário-substituto de Política Agrícola do Ministério, Edílson Guimarães, disse que a medida "permitirá aos produtores e cooperativas quitarem seus débitos junto aos fornecedores de insumos". A prorrogação do FAT-Giro Rural foi autorizada pela Resolução nº 470, publicada na edição de 28/12/2005 do Diário Oficial da União. O crédito especial será destinado à concessão de financiamento mediante aquisição de Cédulas de Produto Rural Financeira (CPRF), Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e refinanciamento de títulos representativos de débitos de produtores rurais ou suas cooperativas perante os fornecedores de insumos. O encargo do financiamento será de 13,75% ao ano, correspondente a TJLP (9,75%) mais 4%. Será de 8,75% ao ano a taxa de juro a ser paga pelo produtor ou cooperativa e 5% pelo fornecedor, conforme acertado nas negociações entre governo, produtores e indústria. Análise do programa - O programa FAT Giro Rural do governo, aprovado pela resolução 444 do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT), trouxe na sua formatação uma série de erros. Transformou os fornecedores credores em avalistas/devedores, instituiu um ônus em torno de 5% ao ano sobre o financiamento para estas empresas, o que fez que muitas cooperativas e fornecedores de insumos não aderissem ao programa, tanto que a demanda por esta linha foi apenas de R$1,2 bilhões. As empresas que aderiram tiveram problemas para aprovar seu crédito, pois esta linha de financiamento influenciava no limite de crédito no banco e muitas já estavam com a sua capacidade de pagamento completamente tomada. Houve ainda problemas para oferecer garantias nos contratos. No Paraná apenas uma grande cooperativa conseguiu atender seus produtores com esta linha do FAT e o valor estimado de liberações para todo o Brasil até novembro de 2005 era de R$350 milhões, valor muito abaixo daquele que os produtores necessitavam. Fonte: Banco do Brasil – Diretoria de Agronegócios (resultado até outubro/2005) |
Boletim Informativo nº
895, semana de 16 a 22 de janeiro de 2006 | VOLTAR |