Febre aftosa
FUNDEPEC quer
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Entidades representativas do agronegócio paranaense, que formam o Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (FUNDEPEC-PR), reunidas em 12 de dezembro na FAEP, em Curitiba, aprovaram por unanimidade uma nota oficial em relação à febre aftosa. A nota, enviada ao secretário da Agricultura, Orlando Pessutti, pede que sejam cumpridas as normas da Organização Mundial de Saúde Animal, sem medidas protelatórias, mesmo que envolvam o sacrifício sanitário dos animais. O alerta é de que é preciso "estancar, com a maior brevidade, os incalculáveis prejuízos que estão sofrendo as cadeias produtivas de carnes bovina, suína, avícola e de produtos lácteos’’. "Qualquer medida protelatória", diz a nota, "seja ela administrativa, política ou judicial interna no País, se tornará inócua sob o aspecto de reconhecimento sanitário internacional e altamente prejudicial quanto à expectativa de recuperação da credibilidade comercial brasileira’’. A ocorrência da febre aftosa é fato consumado, dizem as entidades, sob o ponto de vista do capítulo 2.2.10 do Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A regra diz que, se um animal esteve em contato com animais supostamente doentes (de uma área suspeita ou confirmada de febre aftosa) e apresentou sintomas epidemiológicos – como salivação, aftas na boca e feridas nos cascos – isto basta para que o episódio seja tratado como foco. No caso paranaense, as próprias autoridades estaduais declararam que havia 90% de chances de confirmação da aftosa, por causa do contato com animais doentes do Mato Grosso do Sul e pelos sintomas apresentados. Em São Paulo, o governo estadual foi mais prudente e apenas afirmou que estava "monitorando" os animais vindos do Mato Grosso do Sul – o que evitou a caracterização imediata de um foco da doença. Veja a seguir a íntegra da nota do FUNDEPEC-PR. |
Boletim Informativo nº
894, semana de 19 a 25 de dezembro de 2005 | VOLTAR |