Prevenção é
medida |
O diretor substituto do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza afirmou semana passada que a prevenção é a primeira medida a ser tomada diante da possibilidade de uma possível pandemia causada pela mutação do vírus da gripe aviária. "Nós temos que prevenir e, se o vírus entrar, erradicar a doença", disse. Informação da Agência Brasil Ele destacou que isso não implica abater os animais. "Prevenir não significa matar as aves. Neste momento, as aves ornamentais dos parques e jardins não são ameaça. Só serão se começarem e morrer em grande quantidade". O diretor informou que, em caso de suspeita de contaminação, as pessoas podem entrar em contato com a superintendência do ministério nos estados. O infectologista e epidemiologista Roberto Medronho afirmou que as previsões dos riscos de pandemia servem para alertar e para incentivar as medidas adequadas de prevenção e controle. "Se houver essa provável mutação, atingindo o Hemisfério Norte no período do inverno, as conseqüências serão razoáveis". Segundo ele, é fundamental que a sociedade não entre em pânico. "A grande preocupação é evitar a contaminação de aves para o ser humano. Caso isso aconteça, devemos adotar medidas para evitar que tenhamos a transmissão pessoa a pessoa. Mas é muito pouco provável que não ocorra uma infecção de homem para homem". Medronho destacou que o cozimento adequado elimina o risco de contaminação pelo consumo.O presidente da União Brasileira de Avicultura (UBA), Zoé Silveira d’Avila disse acreditar que a gripe aviária tem contribuído para o aumento da exportação de frango no Brasil. "O aumento neste ano foi de 15%. Acho que isso é conseqüência da exportação dos países que foram atingidos pela doença. O consumo não caiu no Brasil". Para ele a população brasileira não deve se alarmar, pois vírus desse tipo nunca chegaram à América do Sul. |
Boletim Informativo nº
889, semana de 14 a 20 de novembro de 2005 | VOLTAR |