Vice-governador
critica atraso nos | |
O vice-governador Orlando Pessuti (foto) criticou a demora do Ministério da Agricultura em informar o Paraná sobre o resultado dos exames das primeiras amostras enviadas ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) no dia 21 de outubro. Pessuti fez a crítica durante o lançamento da segunda etapa de vacinação contra a aftosa. Ele explicou que, apesar de concluídos no dia 27 de outubro, o resultado das amostras enviadas pelo governo ao Lanagro só chegou no Paraná na noite de segunda-feira (31/10). A informação é da Agência Estadual de Notícias. Pessuti disse que apesar de não ser conclusivo o laudo do exame revelou que das 732 amostras analisadas só 69 poderiam estar com a febre aftosa. Adiantou que isso pode ter o corrido devido à reação natural dos animais às vacinas e que são necessários exames complementares para que se possa comprovar a existência ou não de um foco da doença no Estado. | |
Feriado - O superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Valmir Covaleski, alegou que o resultado não foi repassado no dia porque 27 era feriado. "Era dia do Funcionário Público e as repartições em Brasília não funcionaram. E como dia 28 era sábado e 29 um domingo, a informação só chegou ontem (1)", alegou. O secretário em exercício da Secretaria de Agricultura, Newton Pohl Ribas, questionou o argumento de Covaleski. "O Ministério precisa aprender que o vírus da aftosa não respeita feriado, tampouco fronteiras ou cerca de fazendas. Se tinham o resultado, mesmo que não definitivo, deveriam nos ter informado no mesmo dia", rebateu. Ele explicou que para acabar com a alegação de que as amostras enviadas pelo Paraná têm sido insuficientes – e que isso estaria atrasando a conclusão dos exames – a Secretaria enviou dia 1.º ao Lanagro todas as vísceras do boi que estava no Centro de Ensino Superior de Maringá (Cesumar) e que foi sacrificado. Essa foi a terceira remessa de amostra ao laboratório do Ministério da Agricultura. Procedimento - A vacinação contra febre aftosa é obrigatória e a multa é de R$ 72,86 por animal não vacinado. O criador tem que comprar as doses e, depois da imunização, deverá ir até um núcleo da Secretaria da Agricultura para apresentar a nota fiscal de compra e um comprovante de vacinação. Esse procedimento deve ser feito até o dia 30 de novembro. Depois deste prazo, os pecuaristas que não apresentaram a comprovação receberão visitas dos técnicos da Secretaria nas suas propriedades. Se o gado não foi vacinado, os técnicos estabelecem um prazo de 48 horas para que a imunização seja feita. ‘’Se mesmo assim os animais não forem vacinados, a vacinação será compulsória e o pecuarista terá que arcar com os custos’’, explica Carlos Alberto Bonezzi, coordenador regional de Defesa Sanitária Animal da Seab. |
Boletim Informativo nº
888, semana de 7 a 13 de novembro de 2005 | VOLTAR |