Trabalhos enviados à banca
demonstram eficiência do programa

Em 15 dias mais de 3 mil trabalhos passaram pela avaliação dos componentes das bancas do Concurso Agrinho. De acordo com a corrdenadora pedagógica do programa, Patrícia Lupion Torres, é consenso entre os integrantes que a informação esta chegando ao destino: "Percebemos que os conteúdos trabalhados estão todos sendo apresentados nos trabalhos". O Agrinho trabalha com os temas Saúde, Cidadania, Meio Ambiente e Trabalho e Consumo, com estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial.

Outro aspecto positivo destacado pela pedagoga 

é que após dez anos de ações em campo, hoje já não ocorrem erros conceituais nos trabalhos enviados, o que indica uma melhor compreensão das informações repassadas. Com um nível de trabalhos uniforme, a dificuldade está em selecionar os melhores: " Nesse sentido, a criatividade na abordagem dos temas acaba sendo um diferencial", explica Patrícia.

Avaliação - O SENAR-PR vem promovendo uma série de eventos que visam a avaliar os impactos do Programa Agrinho em campo. Esta avaliação servirá de base para implantação de melhorias e inovações a partir de 2007. Em junho o SENAR-PR reuniu secretários municipais de educação, representantes de núcleos de educação e especialistas que participam da elaboração do material do programa para uma avaliação do trabalho que vem sendo desenvolvido. Depois foi a vez do jornalista Gilberto Dimenstein, que veio conhecer de perto as propostas do programa.


   Para Cleverson Andreoli, especialista responsável pela elaboração do material de meio ambiente, a parada é estratégica para se olhar para o programa de uma forma panorâmica. "O grande desafio é que estamos mexendo em um time que está ganhando. É uma responsabilidade enorme propor modificações a um programa que está tendo o sucesso que este tem, no entanto, as modificações podem melhorar muito a qualidade".

Na opinião de Antonio Carlos Jachinoski, especialista na área de saúde, a renovação é importante no sentido de melhorar os critérios de avaliação do trabalho que vem sendo desenvolvido: "É interessante que pessoas que estão fora do processo vejam, porque às vezes a gente está tão envolvido no trabalho que acaba minimizando seus resultados e o que ele (programa)


representa".

Antonia Schwinden complementa lembrando que o foco sempre foi dar muita informação, sempre tentando colocar novos desafios para as crianças. "Nessa avaliação dos 10 anos penso que a gente conseguiu tornar tudo isso visível, além de ser extremamente necessário para o salto qualitativo que se deve dar no programa".


Boletim Informativo nº 887, semana de 31 de outubro a 6 de novembro de 2005
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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