CNA quer posições mais incisivas
nas negociações internacionais
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Aprimorar o discurso brasileiro em relação à defesa dos interesses do agronegócio nas negociações agrícolas internacionais foi tarefa realizada hoje na sede da CNA. Em reunião da Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais, representantes do setor privado do agronegócio e dos ministérios da Agricultura e das Relações Exterior, debateram como o Brasil deve defender seus interesses nas negociações realizadas no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a postura a ser adotada no acordo Mercosul / União Européia. "Não vale a pena fazer acordos pequenos. É preferível insistir nos pontos em que acreditamos ter razão", disse Gilman Viana Rodrigues, vice-presidente para Assuntos Internacionais da CNA. A discussão realizada semana pçassada teve importância para acerto das posições defendidas pelo Brasil quanto aos interesses para a agricultura, pois está se aproximando a realização da 6ª reunião ministerial da OMC, em Hong Kong, que deverá indicar os próximo passado da Rodada Doha da organização. Tal reunião está marcada para meados de dezembro. Desde 1994, quando ocorreu a constituição da OMC, foram realizadas seis conferências ministeriais, sendo que na penúltima, em novembro de 2001, em Doha, no Catar, foi lançada a chamada Rodada Doha de negociações, que trouxe novamente à tona discussões sobre o término de subsídios agrícolas e de práticas distorcivas no comércio internacional. Em 2003, durante a reunião Ministerial em Cancún, o tema agrícola voltou à pauta das negociações e mais uma vez, as negociações terminaram em impasse. A meta do setor produtivo é que na reunião de Hong Kong realmente sejam construídas propostas positivas para a abertura de mercados para produtos agrícolas e fim de subsídios. |
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Boletim Informativo nº
880, semana de 5 a 11 de setembro de 2005 | VOLTAR |