O jornalista Gilberto Dimenstein esteve em Curitiba no dia 22 último para conhecer de perto as propostas do Programa Agrinho. Com 10 anos de atividades em campo a equipe técnica do programa vem organizando uma série de eventos que fazem parte do processo e melhoria contínua que o SENAR-PR se propõe a desenvolver em todas as suas ações.

Com vasta experiência na área de educação, o jornalista veio trazer sua contribuição ao programa que atinge mais de 1,5 milhão de crianças e professores da rede pública de ensino no estado anualmente.

O material, que abrange os temas Saúde, Meio Ambiente, Cidadania e Trabalho e Consumo é distribuído a crianças da educação infantil, ensino fundamental e educação especial.

Além de receber material didático de apoio, as crianças são incentivadas no desenvolvimento de textos, desenhos e projetos de experiência pedagógica, esses últimos, envolvendo pesquisa e a participação e integração entre estudantes, professores, família e comunidade local.

"No Brasil, não existe uma entidade não-escolar que trabalhe os temas transversais de maneira tão abrangente", comentou Dimenstein. Na avaliação dele, o programa, além de correto pedagogicamente, é um projeto de tal magnitude que não deve ficar restrito ao estado do Paraná. De fato o Agrinho vem sendo estendido a outros sete estados além do Distrito Federal. Outro ponto destacado pelo jornalista é o protagonismo do programa, baseado em pesquisa e ações. "O Agrinho não é um programa educacional. É um material de Capital Social e Humano".

O SENAR-PR vem promovendo uma série de eventos que visam a avaliar os impactos do programa. Com base nos resultados dessa avaliação serão feitas melhorias e inovações para o novo período de execução do programa, a partir do ano de 2007. Em 2006 se encerra o ciclo de rodízio dos temas trabalhados entre os municípios que aderem ao Agrinho.